Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Alanos
Em 360 o reino dos Alanos foi destruído pelos Hunos, embora este duro golpe não tenha levado ao êxodo total da população. Os Alanos ficaram assim divididos em dois grupos: um desses grupos emigrou e o outro, por razões de enfraquecimento político, aliou-se aos Hunos. A esta população os Hunos apelidariam de Tártaros ("os de pele branca-amarelada"), que mais tarde, no século XVII, estiveram na origem de um povo muçulmano. Os Alanos, que se submeteram aos Hunos, participaram na batalha de Andrinopla em 378.
O segundo grupo, que se fixou progressivamente na Europa Central, era formado pelos Alanos que haviam sido dispersos depois da vitória dos Hunos, em 360. Uniram-se aos Vândalos Asdingos, e abraçaram a religião tradicional dos Vândalos, o Arianismo, considerada pela ortodoxia nicena dos cristãos uma heresia. Os dois grupos acompanharam mais tarde os Suevos na travessia do Danúbio. Fixaram-se na Nórica e na Récia, em território das atuais Áustria e Suíça, formando uma federação. Ao sul do rio Meno, na Germânia, juntaram-se aos Vândalos Silingos.
Entre 408 e 409 invadiram a Península Hispânica (ou Ibérica). Em 411 o povo alano dividiu-se, uma vez mais, em dois novos grupos, que repartiram entre si as terras conquistadas. Os grupos de alanos, com maior poder militar na Península Ibérica, ocuparam o território romano da Lusitânia, entre a zona sul do rio Douro e a zona cartaginense. Aqueles que tinham menos poder avançaram para a Galícia dos Suevos.
Em 417 foram dizimados pelos Visigodos. Os sobreviventes uniram-se aos Vândalos, que tinham como principal objetivo atingir África. Os que permaneceram na Gália, lutaram sobre o comando de Aécio, contra Atíla. No final do século V perdeu-se o seu rumo na História. Segundo se consta, um outro grupo entrou em Itália em 464, mas nada mais se sabe.