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Língua Portuguesa
alavanca financeira
Na medida em que potencia uma melhoria da rendibilidade dos capitais próprios de uma empresa, a ocorrência do efeito de alavanca financeira é naturalmente benéfica para os detentores do capital (sócios ou acionistas), na medida em que se verifica uma relação mais positiva entre o capital que investiram e o rendimento que dele poderão retirar. Neste contexto, a alavanca financeira é por vezes designada de fator multiplicador do capital próprio.
No entanto, a ocorrência do efeito de alavanca financeira não é universal e depende, para além da já mencionada estrutura de capitais da empresa em causa, de um conjunto de outros fatores, como sejam: a taxa de juro a que a empresa consegue obter financiamentos adicionais; a (in)disponibilidade por parte de entidades financiadoras em conceder mais crédito à empresa, ou seja, a capacidade de endividamento adicional desta; o grau de sucesso obtido nas operações de investimento efetuadas com base nos capitais obtidos por empréstimo; alterações conjunturais no contexto em que a empresa se movimenta, etc. Para além disso, a ocorrência de resultados líquidos inferiores aos previstos implicam uma diminuição, maior ou menor conforme o desfasamento verificado, do efeito de alavanca financeira.
Para a avaliação das condições de uma empresa poder beneficiar do efeito de alavanca é usual proceder ao cálculo de um indicador que corresponde ao rácio entre os capitais alheios e os capitais totais (ou ativo total). Tendo em conta o seu objetivo, este rácio é também denominado de rácio de alavanca, sendo que a sua interpretação diz que, por regra, quanto menor o peso dos capitais alheios no ativo total (e, portanto, quanto menor o rácio), maior a possibilidade de a empresa beneficiar do efeito de alavanca financeira.