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Língua Portuguesa
Cassiano Ricardo
Aos dezasseis anos, Cassiano Ricardo publicou o seu primeiro livro de poesia, Dentro da Noite.
Ingressou no curso de Direito em São Paulo, que viria a concluir no Rio de Janeiro, em 1917. Ainda nesse ano, publicou o livro A Flauta de Pã ligado ao parnasianismo e ao simbolismo. Depois regressou a São Paulo onde em 1922 foi um dos líderes da reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna.
Um ano mais tarde, dedicou-se também ao jornalismo, passando pelo Correio Paulistano e por A Manhã, do Rio de Janeiro, do qual foi diretor. Entretanto, em 1924 havia fundado a revista literária Novíssima, dedicada essencialmente ao movimento modernista e ao intercâmbio cultural panamericano. Mais tarde, fundou ainda as revistas Planalto e Invenção.
Em 1928, lançou aquela que seria considerada a sua obra-prima, Martim Cererê, uma obra modernista. Nesta fase modernista da sua carreira dedica-se a temas nacionalistas, mas sem acompanhar a tendência da época, que se associava muito ao nazismo. Assim, incide sobre a epopeia dos Bandeirantes, passando depois a dedicar-se a temas mais intimistas e do quotidiano.
Em 1937 foi um dos fundadores do movimento político "A Bandeira", que fazia frente ao Integralismo. Nessa época, dirigiu o jornal O Anhanguer, defensor das suas ideologias. Ainda nesse ano, entrou na Academia de Letras Brasileira.
Em 1943, com o Sangue das Horas, deu início a uma nova fase da sua carreira, associada ao lirismo introspetivo-filosófico, do qual Um Dia Depois do Outro, de 1947, é o exemplo mais marcante.
Em 1950, Cassiano Ricardo foi eleito presidente do Clube de Poesia de São Paulo e uma das suas ações neste organismo foi lançar a publicação Novíssimos, destinada a divulgar a poesia brasileira.
Nas décadas de 50 e 60 surgiu associado ao concretismo e ao praxismo.
Cassiano Ricardo foi também um reconhecido ensaísta e nesta área o seu principal trabalho é Marcha Para Oeste, de 1940.