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Língua Portuguesa
Escola dos Annales
Entre os seus principais protagonistas destacam-se Lucien Febvre e Marc Bloch e, posteriormente, Fernand Braudel.
A Escola dos Annales destacou-se das anteriores:
- ao desprezar o acontecimento e insistir no tempo estrutural de longa duração. Fernand Braudel, na obra O Mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Filipe II, sugeriu que as mudanças, no devir histórico, acontecem a ritmos diferentes, distinguindo particularmente três desses ritmos: ritmo rápido dos acontecimentos (o simples acontecimento), o tempo dos sistemas económicos, Estados, sociedades e civilizações (as conjunturas) e uma História de repetição constante de ciclos recorrentes (estrutura);
- ao afirmar que a História não deveria ser mais uma sequência de acontecimentos relatados em documentos escritos. A reconstituição da História deveria ser realizada através de outro tipo de documentos, como, por exemplo, os vestígios arqueológicos;
- ao considerar não apenas novos documentos mas também novos domínios, debruçando-se na análise dos factos económicos, na organização social e na psicologia coletiva das mentalidades;
- ao promover a interdisciplinaridade com outras Ciências Sociais, tentando chegar a uma História total. Segundo Fernand Braudel, "depois da fundação dos Annales, o historiador quis-se e fez-se economista, antropólogo, demógrafo, psicólogo, linguista... Há uma história económica... uma maravilhosa história geográfica... uma demografia histórica...; há mesmo uma história social..." Fernand Braudel promoveu a aproximação da História às restantes Ciências Sociais, particularmente à Sociologia.