Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Formoso
A sua linha de conduta sublinhou a supremacia da Igreja romana e tentou harmonizar as Igrejas do Oriente e do Ocidente, tendo igualmente sagrado imperador, de novo, o duque Guido de Spoleto. Contudo, este tomaria Roma e remeteria o papa a um papel secundário. Formoso pediu auxílio ao rei alemão Arnulfo, que chegou apenas em 894 e ocupou o norte de Itália, tendo nesse ano falecido Guido. Roma somente seria tomada à mulher de Guido, Agiltrude, no ano de 896, tendo nesta altura o rei alemão sido coroado imperador.
Após a sua morte e durante o papado de Estêvão VI, foi realizado um sínodo (897) onde se colocou o corpo de Formoso, vestido com os trajes de pontífice, e se julgou o papa pelos crimes de transferência de uma sede episcopal para a outra, de aceder à cadeira de São Pedro por ambição e por perjúrio, sendo a defesa efetuada por um diácono. O corpo profanado acabou por ser atirado ao rio Tibre com os dedos da bênção cortados. O seu corpo foi recolhido na ilha do Tibre por um eremita que lá vivia, tendo sido sepultado na basílica de São Pedro pelo papa Teodoro II.