Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
Francisco Pizarro
Embarcou para a Ilha Hispaniola (onde se encontram hoje o Haiti e a República Dominicana) em 1502, como colonizador e soldado em busca de fortuna. Depois de várias expedições, nas quais fez exploração dos mares e chegou mesmo a atingir o Oceano Pacífico com Vasco Núñez de Balboa, acabou por dominar o vasto Império Inca, constituído pelos territórios a sul da atual Colômbia até ao norte do Chile. Para tal, contou com a colaboração de vários dos seus irmãos, bem como de Diego de Almagro, com quem mais tarde se desentenderia.
Na sua atuação perante o poderio inca, Pizarro manifestou um misto de interesse económico, zelo religioso e ambição política. As apreciáveis riquezas dos novos territórios eram um objetivo óbvio e reconhecido. Ao mesmo tempo, ao encontrar-se com o imperador Atahualpa, pretendeu que ele prestasse vassalagem ao rei de Espanha e se convertesse à fé cristã. Atahualpa recusou-se a fazer ambas as coisas. Após violento combate - em que, apesar de em significativa inferioridade numérica, os espanhóis derrotaram os guerreiros incas, valendo-se do efeito de surpresa e do seu superior armamento -, Atahualpa foi feito prisioneiro. Mais tarde, foi executado e substituído no papel de imperador por um inca que Pizarro controlava - uma das maneiras encontradas pelos espanhóis para assegurar o seu domínio do território.
Pizarro recebeu em 1529 os títulos de governador e capitão-general do Peru. Para todos os efeitos, foram-lhe atribuídas responsabilidades e regalias equivalentes às de um vice-rei. Em 1535, fundou Ciudad de Los Reyes, posteriormente denominada Lima, onde acabou por morrer.