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Língua Portuguesa
James M. Cain
Com a deflagração da Primeira Grande Guerra, Cain tornou-se o editor responsável pela publicação de um jornal militar do regimento a que pertencia, combatendo em França, o periódico Lorraine Cross.
Em 1917 conseguiu uma licenciatura e começou a colaborar com os jornais Baltimore American, até 1918, e com o Baltimore Sun. Em 1923 trocou este último pela posição de professor catedrático de Jornalismo, no St. John's College, em Annapolis. Abandonou a cadeira no ano seguinte para se tornar redator do New York World, publicando colunas de carácter político até este jornal falir, em 1931, altura em que se passou ao New Yorker.
Desgostoso com o ambiente de trabalho do New Yorker, Cain decidiu, ao fim de um ano, mudar-se para Hollywood, para tentar a sua sorte como argumentista. Não conseguindo ser bem sucedido, e embebendo a sua escrita no alcoolismo, assinou apenas três argumentos. A grande maioria da sua obra acabou por ter a adaptação final para cinema pela mão de outros colegas.
A sua obra mais conhecida, The Postman Always Rings Twice (1934, O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes), filmada pela primeira vez em 1946 por Tay Garnett, e em 1981 por Bob Rafaelson, com Jack Nicholson no papel principal, foi disso um bom exemplo. Também Double Indemnity foi uma criação original de Cain, mas que deu créditos ao argumentista Raymond Chandler, que desprezou o trabalho do escritor não talvez sem um toque de inveja.
Revoltado com o tratamento que a indústria cinematográfica de Hollywood dava aos seus escritores, Cain fundou a American Authors Society, a sociedade de autores norte-americana, com o intuito de salvaguardar a posição da sua classe profissional, mas a instituição duraria muito pouco tempo.
Após a Segunda Guerra Mundial publicou algumas obras, entre as quais The Butterfly (1947), The Moth (1948), The Magician's Wife (1965), 60 Years of Journalism (1985) e The James M. Cain Cookbook (1988).