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Língua Portuguesa
Nicolau Maquiavel
A sua formação foi adquirida em boa parte pelo contacto com os escritores clássicos greco-latinos.
A 19 de junho de 1498 foi chanceler da República de Florença e foi neste cargo, que ocupou durante alguns anos, que teve oportunidade de contactar com César Bórgia, em 1502 e 1503, para tentar que este não prejudicasse Florença e seus domínios. Ao conversar com Bórgia, Nicolau Maquiavel encontrou nele o seu ideal de príncipe.
Em 1506 foi embaixador junto de Júlio II, exercendo as mesmas funções em 1507 e 1509, em França e na Alemanha, respetivamente. Porém, em 1512, os Médicis apoderaram-se do poder, levando ao afastamento de Maquiavel.
Os finais do século XV assistiram ao nascimento do absolutismo régio que, no seio do seu reino, fez do príncipe um verdadeiro imperador e, no exterior, uma potência a temer. As monarquias surgiram por esta altura como autênticos grupos de políticos fortes, apoiadas pela maior parte da nação, centralizadas, sem limites, a não ser os do poder do rei. Foi por esta altura, entre 1513 e 1514, que Maquiavel escreveu O Príncipe, onde se propôs a ensinar ao príncipe a arte de bem governar e conservar o Estado, segundo a sua conceção de um Estado forte, defendido por milícias contra as ameaças estrangeiras. Este livro, através do qual viria a ser imortalizado, revelar-se-ia a sua maior obra, mas seria publicada somente depois da sua morte, em 1532.
Merecem também destaque outras obras da sua autoria como A Mandrágora (1515), Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1517), A Arte da Guerra (1519-1520) e A História de Florença (1520-1525).