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Língua Portuguesa
Reino Monera
Os seres vivos incluídos no reino Monera são todos unicelulares e procariontes. Falta-lhes um núcleo organizado, com membrana nuclear. Não possuem cromossomas complexos como os dos organismos eucariontes, retículo endoplasmático, mitocôndrias, cloroplastos ou outro tipo de plantas, nem flagelos do tipo fibrilar, comuns nas células eucarióticas.
Não se reproduzem sexuadamente, embora algumas formas possuam mecanismos que conduzem à recombinação genética.
Quase todos possuem parede celular rígida formada por unidades polissacarídeas com aminoácidos incorporados.
Embora unicelulares, frequentemente possuem filamentos, porque as células, ao dividirem-se, não separam totalmente as suas paredes celulares.
Os organismos constituintes do Reino Monera estão agrupados em dois filos: Filo Schizophita, que inclui esquizófitas ou bactérias, e filo cyanophyta, incluindo cianófitas ou algas azuis.
As bactérias são os menores organismos celulares e os mais abundantes no mundo. Já foram descritas mais de 3000 espécies distintas. Um grama de solo fértil pode conter 2,5 biliões de bactérias. Esta abundância deve-se à grande velocidade de divisão celular e à sua grande resistência aos mais diversos ambientes. Uma população de bactérias pode duplicar, desde que em condições ótimas, em 20 ou 30 segundos.
As bactérias podem ser autotróficas, isto é, produzem os seus próprios compostos orgânicos a partir de moléculas inorgânicas e de uma fonte de energia. Nenhuma utiliza água no fenómeno de fotossíntese, como acontece nas plantas. São todas anaeróbias e a fotossíntese não produz oxigénio molecular.
Atendendo à forma de energia utilizada, dividem-se em autotróficas fotossintetizantes e autotróficas quimiossintetizantes.
Contudo, na sua maioria, as bactérias são heterotróficas, sendo umas saprófitas, outras parasitas e outras vivem em simbiose.
As algas azuis têm uma organização muito semelhante à das bactérias, mas ao contrário destas possuem clorofila e carotenoides. Muitas cianófitas são capazes de fixar azoto, característica que, associada à sua capacidade de fotossíntese, lhes dá uma independência nutricional que as torna capazes de colonizar, como espécies pioneiras, áreas nuas de rocha e de solo.