Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
relações raciais
A noção de raça torna-se assim mais próxima não de uma noção genética, como aparentemente as pessoas defendem, e já está provado que não, mas de uma questão de diferença de aparência e sobretudo de cultura. Essa divisão chamada de "raça" é formulada pelos indivíduos e pelas sociedades que constroem e estruturam conceitos para definir as relações e as ações entre si. Mesmo algumas pessoas que são contra a discriminação racial e o racismo concordam na existência deste termo como uma categoria de relações sociais reais entre indivíduos de culturas, etnias e aparência fenotípica diferente.
Assim, a sociologia das relações raciais estuda, neste momento, sobretudo os conflitos, os resultados dos conflitos, ou seja, as sequelas atuais e a dimensão do racismo nas atuais sociedades, bem como as lutas para combater o racismo e a discriminação. Movimentos recentes dentro da sociologia defendem a recusa da legitimidade do estudo das relações raciais já que consideram que elas não são diferentes das restantes relações sociais, exatamente porque se baseiam numa construção social de conceitos e não numa realidade genética. Outros estudiosos defendem que existe a necessidade de estudar as relações raciais na sua construção em termos históricos e sociais ao longo dos tempos, pelo que as relações raciais e étnicas podem ser uma subdivisão das relações sociais entre grupos. Outra corrente dentro da sociologia defende a não existência pura e simples de tal subdivisão, já que ela apenas serve para manter uma ideologia e uma política historicamente condenáveis.