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Língua Portuguesa
social-democracia
O capitalismo passava a ser algo em que os partidos defensores da social-democracia deveriam apostar politicamente e lutar pela sua prossecução enquanto meio de desenvolvimento e de distribuição equitativa da riqueza por ele gerada, além de forma de beneficiar os mais desprotegidos. Abandonava-se a ideia de revolução social e de extinção do capitalismo: interessando-se por ele, passava-se antes a dar-lhe, com a social-democracia, uma roupagem social diferente e promotora do progresso com base em reformas sociais e numa distribuição mais justa das riquezas e geradora de bem-estar. A social-democracia reformista passava a defensora do capitalismo, com o qual se conciliou no século XX, principalmente entre as duas guerras mundiais (de 1914 a 1945), não conseguindo porém evitar a irrupção dos totalitarismos no seu seio, como aconteceu na Alemanha com o Partido Social-Democrático. O Pós-Segunda Guerra revelou-se como a grande época da social-democracia, quando foi assumida pelos partidos socialistas, que adotaram as suas políticas reformistas, com destaque para os da Suécia e Dinamarca, os Trabalhistas do Reino Unido ou o SPD alemão, nações que se tornariam, precisamente, nos países mais ricos, estáveis e com melhor nível e qualidade de vida na Europa e até no Mundo, modelos sociais avançados. O socialismo através da revolução era já uma memória, tendo-se optado pela reforma. A luta era, a partir da década de 70 do século XX, com os partidos liberais, pouco avessos à ideia social-democrata de preocupação política com a pobreza e a exclusão social. Nos anos 80 e 90, a social-democracia conquista outros partidos socialistas na Europa, principalmente no Sul, embora o modelo nórdico se encontre em revisão e adequação às novas realidades da globalização e das crises económicas de finais de 90.