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Língua Portuguesa
sociedade de consumo
O conceito de sociedade de consumo é um dos conceitos usados para caracterizar a época contemporânea, que é a era das massas. Os Estados Unidos da América foram o primeiro país em que se verificou a sociedade de consumo, já após a Primeira Grande Guerra (numa euforia que foi fortemente abalada pela Grande Depressão), mas sobretudo após a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto durante um século de Revolução Industrial o consumo e o tipo de vida não haviam modificado profundamente as sociedades em vias de industrialização, desde o fim do século XIX ao fim do século XX, e não obstante as crises e as guerras, o consumo sofreu uma grande mudança. A economia de mercado, apoiada pelo marketing, é definida pela produção e pelo consumo de massas. O consumo pessoal desempenha um papel central. Uma parte do orçamento doméstico é consagrado a compras de bens e serviços, por vezes, menos utilitários do que simbólicos ou carregados de significação cultural: lazer, informação, educação, saúde, moda, etc.
A publicidade é um dos pilares da sociedade de consumo. As suas imagens representam a época em que vivemos. A realidade mostrada é um reflexo dos desejos dos indivíduos. A publicidade cria-lhes novas necessidades, apresenta-lhes paraísos inacessíveis, contribuindo, por outro lado, para manter uma sociedade estereotipada. O apelo da publicidade leva principalmente os mais jovens a adquirirem produtos que não vão ser utilizados.
A cultura do consumo recusa a profundidade, vivendo pelas aparências. Ao mesmo tempo, mitifica o efémero e uniformiza valores.
A sociedade industrial, que criou o mundo do consumo, é também responsável pela desorganização dos laços coletivos que deixa os membros da sociedade separados uns dos outros. A fragilidade das sociedades industrializadas modernas conduziu a uma espécie de sociedade de massas atomizada. A família perdeu uma parte das suas funções de socialização e foi ameaçada pela dispersão. Sofrendo um processo idêntico, as relações de vizinhança das comunidades rurais têm sido substituídas pelas relações muitas vezes impessoais das grandes multidões.
Enquanto durante um século de Revolução Industrial o consumo e o tipo de vida não haviam modificado profundamente as sociedades em vias de industrialização, desde o fim do século XIX ao fim do século XX, e não obstante as crises e as guerras, o consumo sofreu uma grande mudança. A economia de mercado, apoiada pelo marketing, é definida pela produção e pelo consumo de massas. O consumo pessoal desempenha um papel central. Uma parte do orçamento doméstico é consagrado a compras de bens e serviços, por vezes, menos utilitários do que simbólicos ou carregados de significação cultural: lazer, informação, educação, saúde, moda, etc.
A publicidade é um dos pilares da sociedade de consumo. As suas imagens representam a época em que vivemos. A realidade mostrada é um reflexo dos desejos dos indivíduos. A publicidade cria-lhes novas necessidades, apresenta-lhes paraísos inacessíveis, contribuindo, por outro lado, para manter uma sociedade estereotipada. O apelo da publicidade leva principalmente os mais jovens a adquirirem produtos que não vão ser utilizados.
A cultura do consumo recusa a profundidade, vivendo pelas aparências. Ao mesmo tempo, mitifica o efémero e uniformiza valores.
A sociedade industrial, que criou o mundo do consumo, é também responsável pela desorganização dos laços coletivos que deixa os membros da sociedade separados uns dos outros. A fragilidade das sociedades industrializadas modernas conduziu a uma espécie de sociedade de massas atomizada. A família perdeu uma parte das suas funções de socialização e foi ameaçada pela dispersão. Sofrendo um processo idêntico, as relações de vizinhança das comunidades rurais têm sido substituídas pelas relações muitas vezes impessoais das grandes multidões.
Como referenciar:
sociedade de consumo in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021. [consult. 2021-01-25 00:37:17]. Disponível na Internet:
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