Respeitamos a sua privacidade
Este site utiliza cookies (próprios e de terceiros) com o objetivo de melhorar a experiência de utilização durante a sua visita. Conseguimos, deste modo, melhorar o nosso site apresentando-lhe conteúdos e anúncios relevantes, permitindo a integração de funcionalidades de redes sociais e promovendo a análise de trafego no site. Tendo em consideração as suas preferências na utilização de cookies, poderemos partilhar informações com os nossos parceiros de redes sociais, de análise publicitária e de navegação. Ao selecionar o botão “Aceitar” está a consentir a utilização de todos os cookies. Para mais esclarecimentos sobre o tratamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Política de Cookies. Através da opção configuração de cookies poderá definir as suas preferências, bem como obter mais informações sobre os cookies utilizados.
Língua Portuguesa
telégrafo
No século XVIII Claude Chappe em França e George Murray em Inglaterra inventaram os primeiros telégrafos modernos de sinalização visual que permitiam comunicar a distâncias longas com o auxílio de telescópios.
Em 1819, Hans Christian Ørsted descobriu que a corrente elétrica podia mover uma agulha. Na Grã-Bretanha chegou a ser usado, em 1837, um aparelho telegráfico com base neste sistema, o telégrafo de Cooke e Wheatstone de cinco agulhas: as agulhas apontavam para um painel com letras e números, indicando-os.
Contudo, o telégrafo que mais se notabilizou foi o de Samuel Morse (1791-1872) e Alfred Vail (em 1835). Este telégrafo era formado por um aparelho emissor e um outro recetor e permitia comunicar através de uma única tecla que, quando premida, fechava um circuito elétrico emitindo um sinal marcado numa tira e papel, um sinal sonoro ou luminoso. Para este tipo de comunicação Morse teve de criar um código (o código Morse) que traduzia sob a forma de pontos e traços o alfabeto inteiro, a pontuação e os algarismos.
Esta invenção contou com inúmeras dificuldades no início, tendo-lhe sido negado qualquer apoio e até mesmo, na Europa, a patente. Só depois de lhe terem dado licença e apoio económico para construir uma linha que ligava Washington e Baltimore, em 1843, é que se começou a espalhar rapidamente por todo o mundo. O telégrafo de Morse tornou-se então indispensável e decisivo até no contexto de um mundo cada vez mais interligado. Em 1858 já havia telégrafos na Áustria, na Prússia, na Suíça, em Portugal e na França.
A partir daqui não deixou de haver aperfeiçoamentos no telégrafo: Thomas Edison, em 1874, tornou possível a transmissão de quatro mensagens simultâneas. Entre os séculos XIX e XX o telégrafo de Morse conheceu uma divulgação notável e permitiu assegurar as comunicações entre os navios em alto mar ou intercontinentais. As formas de comunicação evoluíram depois para o telegrama e o telefone, levando ao desaparecimento do telégrafo primitivo.