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Língua Portuguesa
Tratado dos Pirenéus (1659)
Com esta vitória D. Luísa de Gusmão enviou um embaixador a França para negociar com Mazarino o auxílio que necessitava, conhecendo embora os planos do cardeal relativamente a Espanha. O embaixador manifestou o desejo de ir aos Pirenéus, mas foi dissuadido, pois não seria boa política aparecer por lá enquanto os dois países negociavam. Assim, procurou Mazarino para que não se esquecesse de incluir Portugal no tratado de paz. De facto, o cardeal não tinha a intenção de incluir Portugal no acordo apesar da insistência da rainha, que lhe prometera o Arcebispado de Évora.
O tratado acabou por ser assinado a 7 de novembro, com a exclusão de Portugal, por se considerar que o país deveria regressar à obediência de Filipe IV. O tratado afetaria Portugal nas suas relações económicas, pois estipulava que a França navegaria livremente para todos os países que estivessem em paz com a Espanha, exceto Portugal, enquanto não obedecesse ao monarca vizinho. Filipe IV repunha a situação anterior a 1641 se Portugal se tornasse obediente, tendo para tal três meses, o que, não se verificando, a França retiraria por completo o seu auxílio a Portugal. Esta medida implicava o corte total de relações, quer militares quer económicas, e o regresso a França dos franceses que se encontravam em Portugal. O marquês de Chouppes, enviado por Mazarino, ainda tentou convencer a rainha a aceitar as propostas de Espanha. Perante a recusa seguiu-se um longo período de corte de relações entre França e Portugal.
O resultado da exclusão de Portugal nas negociações e assinatura do tratado foi a celebração de um outro tratado, mas desta vez com a Holanda, em 1661, numa tentativa de manter a paz através de alianças.