agorafobia
O sujeito que sofre de agorafobia experimenta uma extrema ansiedade e angústia perante agrupamentos de pessoas ou animais, espaços públicos e, sobretudo, espaços amplos. Por exemplo, algumas das situações agorafóbicas típicas incluem estar em centros comerciais, cinemas ou teatros, jardins ou parques e viajar de carro, autocarro ou de avião.
Os pacientes agorafóbicos consideram tais situações ameaçadoras, sentindo que não conseguem sair delas nem obter ajuda para o mesmo efeito. Assim, estes pacientes restringem em muito as suas atividades pessoais, sociais e profissionais pelo medo que sentem em sair de casa sozinhos, causando-lhes muita dependência em relação a outras pessoas, em especial, à família com quem convivem mais.
Esta doença insere-se no grupo das perturbações fóbicas e, dentro deste grupo, é considerada uma fobia que a ela pode, ou não, estar associada uma perturbação de pânico. Pânico é um medo terrível, insuportável, que faz com que a pessoa deixe de raciocinar com clareza e apresente um comportamento estranho e irrefletido.
O evitamento agorafóbico varia quanto ao seu grau de intensidade e, consequentemente, de interferência na vida do doente. Quando um indivíduo, por exemplo, é capaz de conduzir em pequenas distâncias, mas evita as longas viagens, diz-se que tem um evitamento leve. Seria moderado se ele apenas fosse capaz de fazer o mesmo devidamente acompanhado por alguém familiar ou conhecido. Por último, seria um evitamento agorafóbico severo se o indivíduo fosse totalmente incapaz de sair de casa.
Para o tratamento da agorafobia é normalmente utilizada a terapia comportamental. O principal princípio desta terapia, no que concerne às fobias, é o da exposição gradual ao objeto ou situação fóbica.
Para o caso específico da agorafobia, utiliza-se o método da exposição que pode ser real ou fictícia, isto é, neste último caso, criar situações imaginárias ameaçadoras com a ajuda do terapeuta. A exposição ao que é temido é continuamente repetida, prolongando-se cada vez mais no tempo, até que o paciente descubra que o que o aterroriza, não representa qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava. Para ser possível este tipo de encontros, o sujeito aprende determinadas técnicas de relaxamento e de controlo da respiração, para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação às três grandes situações que caracterizam esta fobia: os agrupamentos de pessoas ou animais, os espaços públicos e os espaços abertos.
Nos casos mais graves recorre-se à administração de medicamentos que tenham por objetivo principal a diminuição da ansiedade antecipatória (que ocorre antes do contacto com o objeto ou situação fóbica), uma vez que esta impede que se realizem as sessões terapêuticas com sucesso.
O pior prognóstico (indicação acerca da gravidade e duração prevista da doença) vai para aqueles casos em que está associado o abuso de álcool e de alguns tipos de medicamentos. O melhor prognóstico regista-se nos casos em que se verifica a ausência de tais abusos, estabilidade do estado de ânimo e uma boa motivação para o tratamento.
Os pacientes agorafóbicos consideram tais situações ameaçadoras, sentindo que não conseguem sair delas nem obter ajuda para o mesmo efeito. Assim, estes pacientes restringem em muito as suas atividades pessoais, sociais e profissionais pelo medo que sentem em sair de casa sozinhos, causando-lhes muita dependência em relação a outras pessoas, em especial, à família com quem convivem mais.
Esta doença insere-se no grupo das perturbações fóbicas e, dentro deste grupo, é considerada uma fobia que a ela pode, ou não, estar associada uma perturbação de pânico. Pânico é um medo terrível, insuportável, que faz com que a pessoa deixe de raciocinar com clareza e apresente um comportamento estranho e irrefletido.
Para o tratamento da agorafobia é normalmente utilizada a terapia comportamental. O principal princípio desta terapia, no que concerne às fobias, é o da exposição gradual ao objeto ou situação fóbica.
Para o caso específico da agorafobia, utiliza-se o método da exposição que pode ser real ou fictícia, isto é, neste último caso, criar situações imaginárias ameaçadoras com a ajuda do terapeuta. A exposição ao que é temido é continuamente repetida, prolongando-se cada vez mais no tempo, até que o paciente descubra que o que o aterroriza, não representa qualquer perigo ou ameaça como ele imaginava. Para ser possível este tipo de encontros, o sujeito aprende determinadas técnicas de relaxamento e de controlo da respiração, para lidar com a ansiedade ou angústia que sente em relação às três grandes situações que caracterizam esta fobia: os agrupamentos de pessoas ou animais, os espaços públicos e os espaços abertos.
Nos casos mais graves recorre-se à administração de medicamentos que tenham por objetivo principal a diminuição da ansiedade antecipatória (que ocorre antes do contacto com o objeto ou situação fóbica), uma vez que esta impede que se realizem as sessões terapêuticas com sucesso.
O pior prognóstico (indicação acerca da gravidade e duração prevista da doença) vai para aqueles casos em que está associado o abuso de álcool e de alguns tipos de medicamentos. O melhor prognóstico regista-se nos casos em que se verifica a ausência de tais abusos, estabilidade do estado de ânimo e uma boa motivação para o tratamento.
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Como referenciar
Porto Editora – agorafobia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-27 12:20:22]. Disponível em
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