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Albrecht Dürer
Artista gráfico e humanista alemão, Dürer nasceu em Nuremberga em 1471, sendo filho de um ourives de origem húngara. Foi admitido com quinze anos na oficina do pintor e gravador Michael Wolgemut. Viajou durante quatro anos, cumprindo a tradicional viagem de "companheiro" pelos centros artísticos da Alemanha. Pintou o seu primeiro autorretrato em 1493.
O primeiro contacto com a arte italiana produziu-se através dos cobres de Mantegna. Durante uma viagem a Itália começou a pintar em aguarela. Iniciou nesta época as ilustrações do Apocalipse, editadas em Nuremberga em 1498. Desenvolveu a técnica da aguarela, usando como tema plantas e animais que reproduzia fielmente, com imensa sensibilidade.
Em Adoração dos Reis Magos (1504), demonstra a mestria que entretanto adquiriu da perspetiva e do estudo das proporções do corpo humano. O trabalho Adão e Eva, de 1507, sintetiza o seu ideal de beleza. Mas a Adoração da Santíssima Trindade (1511) fica como a obra-prima mais representativa deste período.
De 1512 a 1520 surgem as melhores estampas: O Cavaleiro, A Morte e o Diabo, S. Jerónimo na Sua Cela e Melancolia, em que o mistério das alegorias é servido por uma técnica perfeita. Em 1512 é nomeado pintor de corte de Maximiliano I. Em 1520, depois da morte do imperador, parte para os Países Baixos, tendo visitado muitas das cidades do Norte e conhecido pintores e homens de Letras, entre os quais Erasmo de Roterdão.
Nos últimos anos da sua vida, em Nuremberga, trabalhou em tratados teóricos, pois os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam muitos campos: a matemática, a geografia, a arquitetura, a geometria e a fortificação. O Tratado das Proporções do Corpo Humano (1528) será muito utilizado pelos pintores dos séculos XVI e XVII. Os melhores retratos pertencem a esta última fase.
Na última grande obra, Os Quatro Apóstolos, as personagens encarnam o homem nas suas diversas idades e tendências. Dürer obteve uma síntese entre a linguagem pictural das escolas do Norte e a italiana, integrando assim a Alemanha no movimento do Renascimento. Morreu em 1528.
O primeiro contacto com a arte italiana produziu-se através dos cobres de Mantegna. Durante uma viagem a Itália começou a pintar em aguarela. Iniciou nesta época as ilustrações do Apocalipse, editadas em Nuremberga em 1498. Desenvolveu a técnica da aguarela, usando como tema plantas e animais que reproduzia fielmente, com imensa sensibilidade.
Em Adoração dos Reis Magos (1504), demonstra a mestria que entretanto adquiriu da perspetiva e do estudo das proporções do corpo humano. O trabalho Adão e Eva, de 1507, sintetiza o seu ideal de beleza. Mas a Adoração da Santíssima Trindade (1511) fica como a obra-prima mais representativa deste período.
De 1512 a 1520 surgem as melhores estampas: O Cavaleiro, A Morte e o Diabo, S. Jerónimo na Sua Cela e Melancolia, em que o mistério das alegorias é servido por uma técnica perfeita. Em 1512 é nomeado pintor de corte de Maximiliano I. Em 1520, depois da morte do imperador, parte para os Países Baixos, tendo visitado muitas das cidades do Norte e conhecido pintores e homens de Letras, entre os quais Erasmo de Roterdão.
Nos últimos anos da sua vida, em Nuremberga, trabalhou em tratados teóricos, pois os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam muitos campos: a matemática, a geografia, a arquitetura, a geometria e a fortificação. O Tratado das Proporções do Corpo Humano (1528) será muito utilizado pelos pintores dos séculos XVI e XVII. Os melhores retratos pertencem a esta última fase.
Na última grande obra, Os Quatro Apóstolos, as personagens encarnam o homem nas suas diversas idades e tendências. Dürer obteve uma síntese entre a linguagem pictural das escolas do Norte e a italiana, integrando assim a Alemanha no movimento do Renascimento. Morreu em 1528.
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Como referenciar
Porto Editora – Albrecht Dürer na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-31 09:47:54]. Disponível em
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