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Aldo Rossi
Arquiteto italiano, Aldo Rossi nasceu a 3 de maio de 1931, em Milão. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial muda-se para Como onde estuda num colégio de padres. Em 1949 ingressa no Politécnico de Milão e licencia-se em arquitetura em 1959. Durante o curso teve oportunidade de estagiar com alguns arquitetos como Ignazio Gardella ou Marco Zanuso.
Pouco depois de se formar Rossi exerce funções docentes em várias escolas de arquitetura onde conhece alguns dos mais destacados arquitetos e teóricos da nova geração dos quais se destacam Ludovico Quaroni, Carlo Aymonino ou Fabio Reinhart. Na sequência do convite formulado por Ernesto Rogers, Rossi colaborou na revista Casabella Continuitá, assumindo a sua direção redatorial em 1964. Escreveu também para a revista Il Contemporâneo.
Desde os primeiros desenhos confirmou-se a tendência de Rossi para a redução dos edifícios a algumas formas simples de influência clássica. A sua atenção aos tecidos urbanos enquanto factos históricos e garante da permanência dos lugares vivenciais do homem, imbuídos de conceções clássicas e tradicionalistas da cidade traduziu-se no seu famoso ensaio L'Architettura della Città (a arquitetura da cidade, 1966), um dos textos teóricos mais influentes da segunda metade do século XX.
O seu projeto mais importante desta altura foi o edifício de apartamentos do bairro Gallaratese, em Milão (1969-1973), um bloco linear assente em pórticos contínuos e rigidamente rasgado por janelas quadradas, em solução de absoluta repetitividade e simplicidade.
Em 1971, associado a Gianni Braghieri, venceu o concurso para o cemitério de San Cataldo em Modena (projetado entre 1971 e 1976 e construído entre 1980 e 1985), uma "cidade dos mortos" idealizada formada por várias construções de carácter urbano cuja composição planimétrica remete para a imagem de um esqueleto. Projetou ainda edifícios de habitação e algumas escolas, como a de Fagnano Olona (1972-1976), ou a de Broni, cuja simplicidade volumétrica e rigidez compositiva faziam referência às formas de alguns jogos infantis.
Mais tarde foi diretor do departamento de arquitetura da Trienal de Milão e, em 1980, projetou o famoso Teatro del Mondo, um edifício flutuante em forma de torre, construído em madeira para a Bienal de Veneza. As referências historicistas e classicistas marcaram os seus trabalhos posteriores, como o projeto para Fontivegge, em Perugia (1982), o restauro do Teatro Carlo Felice de Génova (1983) e o bloco de apartamentos de Friedrichstadt, Berlim.
A sua crescente reputação internacional garantiu-lhe encomendas e convites para trabalhar um pouco por todo o mundo. As formas simples dos projetos de juventude tornaram-se mais rebuscadas e ornamentadas embora Rossi continuasse ligado a alguns elementos formais arquetípicos como o pórtico, o cubo, o cone, a galeria, as colunas cujo valor simbólico e plástico, pela referência a difusas memórias, ultrapassou as utilizações funcionais mais pragmáticas e banais.
Para além dos trabalhos de arquitetura, Rossi projetou inúmeros objetos industriais e móveis. Tornaram-se mundialmente famosas as cafeteiras desenhadas para a Alessi.
Lecionou desde os anos sessenta em inúmeras universidades italianas, como Arezzo (1963), Veneza (1963), Milão e Palermo (1970), na Escola de arquitetura de Zurique (1972) e nos Estados Unidos (Universidades de Harvard, Yale e Cornell).
Em 1981 publicou Un Autobiografia Scientifica (Autobiografia Científica), um dos seus textos fundamentais. Em 1990 foi-lhe atribuído o prestigiado Pritzker Prize.
Rossi morreu em setembro de 1997, vítima de acidente de viação.
Pouco depois de se formar Rossi exerce funções docentes em várias escolas de arquitetura onde conhece alguns dos mais destacados arquitetos e teóricos da nova geração dos quais se destacam Ludovico Quaroni, Carlo Aymonino ou Fabio Reinhart. Na sequência do convite formulado por Ernesto Rogers, Rossi colaborou na revista Casabella Continuitá, assumindo a sua direção redatorial em 1964. Escreveu também para a revista Il Contemporâneo.
Desde os primeiros desenhos confirmou-se a tendência de Rossi para a redução dos edifícios a algumas formas simples de influência clássica. A sua atenção aos tecidos urbanos enquanto factos históricos e garante da permanência dos lugares vivenciais do homem, imbuídos de conceções clássicas e tradicionalistas da cidade traduziu-se no seu famoso ensaio L'Architettura della Città (a arquitetura da cidade, 1966), um dos textos teóricos mais influentes da segunda metade do século XX.
Em 1971, associado a Gianni Braghieri, venceu o concurso para o cemitério de San Cataldo em Modena (projetado entre 1971 e 1976 e construído entre 1980 e 1985), uma "cidade dos mortos" idealizada formada por várias construções de carácter urbano cuja composição planimétrica remete para a imagem de um esqueleto. Projetou ainda edifícios de habitação e algumas escolas, como a de Fagnano Olona (1972-1976), ou a de Broni, cuja simplicidade volumétrica e rigidez compositiva faziam referência às formas de alguns jogos infantis.
Mais tarde foi diretor do departamento de arquitetura da Trienal de Milão e, em 1980, projetou o famoso Teatro del Mondo, um edifício flutuante em forma de torre, construído em madeira para a Bienal de Veneza. As referências historicistas e classicistas marcaram os seus trabalhos posteriores, como o projeto para Fontivegge, em Perugia (1982), o restauro do Teatro Carlo Felice de Génova (1983) e o bloco de apartamentos de Friedrichstadt, Berlim.
A sua crescente reputação internacional garantiu-lhe encomendas e convites para trabalhar um pouco por todo o mundo. As formas simples dos projetos de juventude tornaram-se mais rebuscadas e ornamentadas embora Rossi continuasse ligado a alguns elementos formais arquetípicos como o pórtico, o cubo, o cone, a galeria, as colunas cujo valor simbólico e plástico, pela referência a difusas memórias, ultrapassou as utilizações funcionais mais pragmáticas e banais.
Para além dos trabalhos de arquitetura, Rossi projetou inúmeros objetos industriais e móveis. Tornaram-se mundialmente famosas as cafeteiras desenhadas para a Alessi.
Lecionou desde os anos sessenta em inúmeras universidades italianas, como Arezzo (1963), Veneza (1963), Milão e Palermo (1970), na Escola de arquitetura de Zurique (1972) e nos Estados Unidos (Universidades de Harvard, Yale e Cornell).
Em 1981 publicou Un Autobiografia Scientifica (Autobiografia Científica), um dos seus textos fundamentais. Em 1990 foi-lhe atribuído o prestigiado Pritzker Prize.
Rossi morreu em setembro de 1997, vítima de acidente de viação.
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Como referenciar
Porto Editora – Aldo Rossi na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-11 01:59:28]. Disponível em
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