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alelopatia

Alguns seres vivos fazem guerra química aos outros elementos da comunidade. Por exemplo, alguns peixes semelhantes aos salmões libertam substâncias químicas à aproximação de um predador. O primeiro peixe do cardume a localizar o predador liberta na água a substância química que alerta os outros elementos do cardume. Estes começam a nadar nas mais diversas direções. O predador é confundido pelas substâncias químicas, não sabendo que direção deve tomar.
Algumas plantas fabricam aleloquímicos que matam os herbívoros ou plantas competidoras. Por vezes as substâncias químicas libertadas por algumas plantas de uma comunidade espalham-se no solo e impedem ou bloqueiam a germinação e crescimento de outras plantas, reduzindo, assim, a competição por água e nutrientes.
Algumas vezes os aleloquímicos infiltram-se lentamente no solo (percolação) atingindo grande concentração à profundidade a que se encontram as raízes, matando muitas plantas produtoras dos próprios aleloquímicos. Este fenómeno denomina-se "autotoxidade". Há biólogos que consideram que a autotoxidade tem um valor adaptativo para a espécie. Ao fim de muitos anos de acumulação de aleloquímicos, algumas plantas com capacidade de sobreviver reocupam o espaço com indivíduos reprodutivamente mais vigorosos.
A salva-das-boticas (Salvia leucophyla) segrega substâncias oleosas que impedem o crescimento de gramíneas e outras ervas, ajudando a criar zonas despidas de vegetação que rodeiam cada planta.
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Como referenciar
Porto Editora – alelopatia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 09:05:32]. Disponível em
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