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Alfred Schütz
Teórico australiano, Alfred Schutz nasceu em 1899. A ameaça nazi fê-lo emigrar para França em 1938 e para os Estados Unidos da América em 1939, onde permaneceu até à sua morte em 1959.
A obra de Schutz é uma tentativa para especificar o objeto da sociologia. Tem sido considerado responsável pela introdução da fenomenologia na ciência sociológica. Sofreu a influência de M. Weber, em quem se baseou no seu propósito de construir uma adequada teoria da ação social. Crítico da utilização dos métodos positivistas em sociologia, desenvolveu investigações sobre o mundo da vida propondo-se explicar como também pode ser científica uma sociologia que considere sumamente importante a ação humana. Segundo Schutz, é tarefa da sociologia reconstruir as tipificações de que é feito o senso comum. Todos os seres humanos interiorizam regras, conceções, receitas e informações construídas no decurso das suas experiências intersubjetivas e é esse "stock de conhecimentos" que permite presumir que todos partilhamos o mesmo mundo. A manutenção da sociedade deriva dessa presunção de partilha e não do conteúdo das crenças que são partilhadas. Entrou em discussão com Talcott Parsons da qual resultaram importantes clarificações no campo da teoria da ação e da Verstehen (compreensão), que defende que a sociologia não deve analisar a ação humana a partir do exterior mas sim a partir dos significados que os indivíduos atribuem aos seus próprios atos.
As suas principais obras: Collected Papers (1971); The Phenomenology of the Social World com T. Luckmann (traduzido em 1972); The Structures of the Life-World (1974).
A obra de Schutz é uma tentativa para especificar o objeto da sociologia. Tem sido considerado responsável pela introdução da fenomenologia na ciência sociológica. Sofreu a influência de M. Weber, em quem se baseou no seu propósito de construir uma adequada teoria da ação social. Crítico da utilização dos métodos positivistas em sociologia, desenvolveu investigações sobre o mundo da vida propondo-se explicar como também pode ser científica uma sociologia que considere sumamente importante a ação humana. Segundo Schutz, é tarefa da sociologia reconstruir as tipificações de que é feito o senso comum. Todos os seres humanos interiorizam regras, conceções, receitas e informações construídas no decurso das suas experiências intersubjetivas e é esse "stock de conhecimentos" que permite presumir que todos partilhamos o mesmo mundo. A manutenção da sociedade deriva dessa presunção de partilha e não do conteúdo das crenças que são partilhadas. Entrou em discussão com Talcott Parsons da qual resultaram importantes clarificações no campo da teoria da ação e da Verstehen (compreensão), que defende que a sociologia não deve analisar a ação humana a partir do exterior mas sim a partir dos significados que os indivíduos atribuem aos seus próprios atos.
As suas principais obras: Collected Papers (1971); The Phenomenology of the Social World com T. Luckmann (traduzido em 1972); The Structures of the Life-World (1974).
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Como referenciar
Porto Editora – Alfred Schütz na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-05-17 12:54:48]. Disponível em
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