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Alphonse Allais
Escritor humorista francês, Alphonse Allais nasceu a 20 de outubro de 1854, em Honfleur, junto à foz do Rio Sena. Filho de um farmacêutico, estagiou na botica do pai, logo após ter concluído o seu bacharelato em Ciências, com apenas dezassete anos de idade.
A sua predisposição para o humor desagradou à integridade do seu pai, já que o jovem Alphonse se dedicava a experiências químicas ousadas, prescrevia placebos e dava conselhos ardilosos aos clientes. Reza a lenda que apareceu na farmácia uma cliente que se queixava de qualquer coisa que lhe subia e descia pela garganta, ao que Allais acabou por lhe perguntar se não teria porventura engolido um elevador. O pai decidiu enviá-lo então para Paris para estagiar numa farmácia. Na capital francesa o jovem caiu nas malhas da vida boémia, nunca chegando a acabar os seus estudos.
Apesar de tudo, começou a colaborar para o jornal Le Chat Noir a partir de 1882, ascendendo até à posição de redator principal. Durante o quarto de século seguinte, Alphonse Allais trabalharia em sete jornais diferentes, escrevendo em média dois a três contos por semana. Deixando sempre a sua escrita para a última da hora, deambulando pelos cafés de Paris, Allais escreveu ao todo cerca de 1860 contos.
Grande parte da sua obra tornou-se obsoleta, pela alusão a acontecimentos que lhe foram contemporâneos e que requerem um entendimento histórico para que os escritos possam ser totalmente compreendidos. Não obstante, do seu humor lógico, mas baseado em falsas premissas, destacam-se On N'Est Pas Des Boeufs (1896), L'Affaire Blaireau (1899) e o célebre Captain Cap (1902, O Capitão Cap).
Apaixonado pelo humor, dedicou parte da sua vida à invenção de ideias absurdas, como a reciclagem dos confetti, obuses repletos de pó de mico, algodão preto para os ouvidos de pessoas em luto e o aquário em vidro despolido para peixes tímidos.
Alphonse Allais faleceu em Paris, vítima de uma embolia, a 28 de outubro de 1905.
A sua predisposição para o humor desagradou à integridade do seu pai, já que o jovem Alphonse se dedicava a experiências químicas ousadas, prescrevia placebos e dava conselhos ardilosos aos clientes. Reza a lenda que apareceu na farmácia uma cliente que se queixava de qualquer coisa que lhe subia e descia pela garganta, ao que Allais acabou por lhe perguntar se não teria porventura engolido um elevador. O pai decidiu enviá-lo então para Paris para estagiar numa farmácia. Na capital francesa o jovem caiu nas malhas da vida boémia, nunca chegando a acabar os seus estudos.
Apesar de tudo, começou a colaborar para o jornal Le Chat Noir a partir de 1882, ascendendo até à posição de redator principal. Durante o quarto de século seguinte, Alphonse Allais trabalharia em sete jornais diferentes, escrevendo em média dois a três contos por semana. Deixando sempre a sua escrita para a última da hora, deambulando pelos cafés de Paris, Allais escreveu ao todo cerca de 1860 contos.
Apaixonado pelo humor, dedicou parte da sua vida à invenção de ideias absurdas, como a reciclagem dos confetti, obuses repletos de pó de mico, algodão preto para os ouvidos de pessoas em luto e o aquário em vidro despolido para peixes tímidos.
Alphonse Allais faleceu em Paris, vítima de uma embolia, a 28 de outubro de 1905.
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Como referenciar
Porto Editora – Alphonse Allais na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-08-14 00:36:18]. Disponível em
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