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António Cabreira
Matemático, jornalista e publicista português, António Tomás da Guarda Cabreira de Faria e Alvelos Drago da Ponte nasceu a 30 de outubro de 1868, em Tavira, no distrito de Faro.
De uma família aristocrática liberal algarvia e irmão de Tomás Cabreira, formou-se em Matemática pela Escola Politécnica de Lisboa. Empenhado em ações políticas, participou, em 1891, em várias reivindicações estudantis, tornou-se redator político de A Nação e, entre 1892 e 1897, exerceu vários cargos no Partido Legitimista ao qual aderiu.
Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, foi secretário da Secção do Ensino da Matemática, em 1895, e vice-presidente da Secção de Geografia, em 1896, participando nas atividades de exaltação colonial e nacionalista que surgiram em consequência dos acontecimentos de 1891.
Fundador do Instituto Dezanove de setembro, dedicou-se à gestão e à docência nessa instituição. Em 1895, criou um projeto para um Curso Colonial no Instituto destinado aos colonos e funcionários da administração colonial. Em 1899, foi designado docente das disciplinas de Mecânica Racional e de Filosofia das Matemáticas do Curso de Ciências do ensino secundário daquele Instituto.
Ligado à Academia das Ciências de Lisboa, conseguiu, com o seu desempenho, a criação de novos institutos, como o Instituto Teofiliano (1912), o Instituto de Trabalhos Sociais (1914), o Instituto Arqueológico do Algarve (1915), o Instituto Histórico do Minho (1916) e o Instituto António Cabreira (1919).
Como jornalista, fundou ainda O Clarim, um panfleto doutrinário. Participou e organizou alguns eventos importantes, como o I Congresso Arqueológico Nacional, o I Congresso Colonial de 1900 e o 1.º Congresso Pedagógico Nacional, em 1908.
Enquanto publicista, escreveu sobre vários assuntos, que vão desde questões matemáticas até problemáticas de ensino. Destacam-se algumas obras, como Análise Geométrica de Duas Espirais Parabólicas (1895), Sobre Algumas Aplicações do Teorema de Tinseau (1897), O Ensino Colonial e o Congresso de Lisboa (1902), O Milagre de Ourique e as Cortes de Lamego (1925) e Júlio Verne, Educador e Pedagogo (1925).
António Cabreira faleceu a 21 de novembro de 1953, em Lisboa.
De uma família aristocrática liberal algarvia e irmão de Tomás Cabreira, formou-se em Matemática pela Escola Politécnica de Lisboa. Empenhado em ações políticas, participou, em 1891, em várias reivindicações estudantis, tornou-se redator político de A Nação e, entre 1892 e 1897, exerceu vários cargos no Partido Legitimista ao qual aderiu.
Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, foi secretário da Secção do Ensino da Matemática, em 1895, e vice-presidente da Secção de Geografia, em 1896, participando nas atividades de exaltação colonial e nacionalista que surgiram em consequência dos acontecimentos de 1891.
Fundador do Instituto Dezanove de setembro, dedicou-se à gestão e à docência nessa instituição. Em 1895, criou um projeto para um Curso Colonial no Instituto destinado aos colonos e funcionários da administração colonial. Em 1899, foi designado docente das disciplinas de Mecânica Racional e de Filosofia das Matemáticas do Curso de Ciências do ensino secundário daquele Instituto.
Ligado à Academia das Ciências de Lisboa, conseguiu, com o seu desempenho, a criação de novos institutos, como o Instituto Teofiliano (1912), o Instituto de Trabalhos Sociais (1914), o Instituto Arqueológico do Algarve (1915), o Instituto Histórico do Minho (1916) e o Instituto António Cabreira (1919).
Como jornalista, fundou ainda O Clarim, um panfleto doutrinário. Participou e organizou alguns eventos importantes, como o I Congresso Arqueológico Nacional, o I Congresso Colonial de 1900 e o 1.º Congresso Pedagógico Nacional, em 1908.
Enquanto publicista, escreveu sobre vários assuntos, que vão desde questões matemáticas até problemáticas de ensino. Destacam-se algumas obras, como Análise Geométrica de Duas Espirais Parabólicas (1895), Sobre Algumas Aplicações do Teorema de Tinseau (1897), O Ensino Colonial e o Congresso de Lisboa (1902), O Milagre de Ourique e as Cortes de Lamego (1925) e Júlio Verne, Educador e Pedagogo (1925).
António Cabreira faleceu a 21 de novembro de 1953, em Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – António Cabreira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-03 16:47:32]. Disponível em
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