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Aqueduto da Amoreira
O Aqueduto da Amoreira, juntamente com as muralhas, constitui o emblema da cidade de Elvas. O deficiente abastecimento de água a Elvas, tanto ao perímetro militar como à população, levou a que, nos finais do século XV(1498), se criasse um imposto - o "Real de Água". Este tributo recaía sobre os bens de consumo e estendeu-se ao resto do país, vindo somente a terminar com a implantação da República.
O Aqueduto da Amoreira, iniciado em 1530, foi uma obra que se prolongou por um século. D. João III enviou o arquiteto régio Francisco de Arruda a Elvas para realizar o empreendimento que levasse água da Amoreira até à cidade. Foi um trabalho começado por este arquiteto e continuado pelos mestres Afonso Álvares, Diogo Marques e Pero Vaz Pereira.
A sua construção envolveu, por vezes, problemas de grande complexidade. Foi uma obra muito dispendiosa que levou à criação do citado imposto e a outras alternativas, por vezes curiosas, como por exemplo o pagamento de uma multa a quem faltasse à Procissão do Corpo de Deus. Para ver o seu aqueduto terminado, a cidade de Elvas só se subjugou a Filipe II, na condição de este monarca concluir as suas obras. As dificuldades, tanto económicas como técnicas, contribuíram para a morosidade dos trabalhos, que foram concluídos em 1622.
Esta é uma construção realizada numa extensão de 7054 metros, constituindo uma notável obra de engenharia, formada por quatro ordens de arcos, com 31 metros de altura, sustentados por robustos contrafortes. O Aqueduto da Amoreira tem, na sua totalidade, 843 arcos e ainda algumas galerias subterrâneas com mais de 6 metros de profundidade.
Parte integrante deste monumento é a sua cisterna, da autoria do arquiteto militar Nicolau Langres. A notável cisterna é abobadada e à prova de bomba, apresentando 58 metros de comprimento por 5 de largura, 8 de altura, 25 degraus e 23 000 metros cúbicos de capacidade.
O Aqueduto da Amoreira, iniciado em 1530, foi uma obra que se prolongou por um século. D. João III enviou o arquiteto régio Francisco de Arruda a Elvas para realizar o empreendimento que levasse água da Amoreira até à cidade. Foi um trabalho começado por este arquiteto e continuado pelos mestres Afonso Álvares, Diogo Marques e Pero Vaz Pereira.
A sua construção envolveu, por vezes, problemas de grande complexidade. Foi uma obra muito dispendiosa que levou à criação do citado imposto e a outras alternativas, por vezes curiosas, como por exemplo o pagamento de uma multa a quem faltasse à Procissão do Corpo de Deus. Para ver o seu aqueduto terminado, a cidade de Elvas só se subjugou a Filipe II, na condição de este monarca concluir as suas obras. As dificuldades, tanto económicas como técnicas, contribuíram para a morosidade dos trabalhos, que foram concluídos em 1622.
Parte integrante deste monumento é a sua cisterna, da autoria do arquiteto militar Nicolau Langres. A notável cisterna é abobadada e à prova de bomba, apresentando 58 metros de comprimento por 5 de largura, 8 de altura, 25 degraus e 23 000 metros cúbicos de capacidade.
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Como referenciar
Porto Editora – Aqueduto da Amoreira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 20:16:14]. Disponível em
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