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Arcos de Triunfo

A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os atuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Na província, também se construíam Arcos de Triunfo, para comemorar acontecimentos da vida municipal, contudo, esta designação não é muito apropriada, pois tem mais a ver com o tipo de arcos que exalta a glória dos vencedores romanos.
Os arcos mais conhecidos são os de Tito e de Constantino. No Arco de Tito, de 81 d. C., estão representadas cenas como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os despojos da batalha figura um candelabro judaico de sete braços, o menorah, entre outros objetos sagrados. Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a ilusão do movimento é muito bem conseguida, nomeadamente no trabalho das figuras entre a multidão.
Vista da segunda entrada frontal do Arco do Triunfo de Paris
Pormenor do arco de Sétimo Severo
Menorah, um dos objetos representados no Arco de Tito
No Arco de Constantino, localizado junto do Coliseu de Roma, edificado entre 312 e 315, um dos maiores e melhores monumentos deste tipo, está condensada a missão deste imperador.
Também encontramos este tipo de construção em Ancona, em Benevento, na Itália; em Saint-Ren, perto de Arles, em Carpentras e em Orange, estes já na França.
Nos tempos modernos foram igualmente construídos arcos, para honrar as conquistas de chefes políticos. Em Napóles foi elevado um arco de Afonso de Aragão; em Paris foi edificado um monumento deste tipo para dignificar Luís XIV ao qual foram dados os nomes de Porte Saint-Denis e Porte Saint-Martin, respetivamente. Com Napoleão, foram construídos os arcos de Carrousel e de L'Etoile dedicados ao Grande Exército. A edificação do Arco de L'Etoile foi decretada depois da batalha de Austerlitz, a 12 de fevereiro de 1806, por Napoleão, e foi construído segundo um plano do arquiteto Chalgrin. Ficou célebre a imagem dos exércitos alemães marchando junto deste arco, durante a Segunda Guerra Mundial. Nele encontra-se, também, o túmulo do Soldado Desconhecido. O Arco de Carroussel, também erigido em 1806, seguiu os planos de Percier e Fontaine.
O Arco de Marselha, por sua vez, foi consagrado pela Monarquia de julho às glórias da República e do Império.
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Como referenciar
Porto Editora – Arcos de Triunfo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 08:20:21]. Disponível em
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