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Ariel Sharon
Político e governante israelita, Ariel Sharon nasceu a 27 de fevereiro de 1928, em Kfar Malal, em Israel. Com apenas vinte anos, durante a guerra da independência de Israel de 1948, comandou uma companhia de Infantaria. Em 1953 fundou e liderou uma unidade especial de comandos que procedia a operações de retaliação e, três anos depois, comandou um corpo de paraquedistas que combateu na campanha do Sinai. A partir de 1958, e durante quatro anos, foi comandante de Infantaria e, ao mesmo tempo, frequentou um curso de Direito na Universidade Hebraica de Jerusalém. Formou-se em 1962 em Leis e Estudos do Médio Oriente.
Ariel Sharon desempenhou, entretanto, diversos cargos de comando militar, tendo participado em 1967 na Guerra dos Seis Dias.
Em junho de 1972 retirou-se do Exército, mas regressou no ano seguinte para comandar, na Guerra de Yom Kippur, uma divisão que atravessou o Canal de Suez. Ainda em 1973 foi eleito para o Knesset, o parlamento israelita, que abandonou um ano depois para passar a desempenhar funções de conselheiro de segurança do primeiro-ministro Yitzhak Rabin.
Em 1977 voltou a ser eleito para o Knesset e foi indicado para ministro da Agricultura pelo partido Herut. Posteriormente, de 1981 a 1983, foi ministro da Defesa, cargo que desempenhou enquanto decorreu a guerra no Líbano. Nessa altura, contribuiu para desmantelar estruturas terroristas da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que operavam no Líbano. Entretanto, a nível de política externa alcançou, em 1981, pela primeira vez um acordo de cooperação estratégica com os Estados Unidos da América. Abandonou o cargo em 1983 depois de ter sido acusado por uma comissão governamental de ser indiretamente responsável por um massacre de palestinianos ocorrido em setembro de 1982, num campo de refugiados de cristãos libaneses. Contudo, manteve-se no governo como ministro sem pasta. Esteve nessa situação durante dois anos, até que lhe foi entregue a tutela do Ministério da Indústria e Comércio. Em 1985 alcançou um acordo de comércio livre com os Estados Unidos. Em 1990 passou a ministro da Habitação e Construção, cargo em que esteve dois anos e durante o qual fomentou a construção de 144 mil apartamentos, para receber imigrantes russos provenientes do colapso da União Soviética. Em 1992, saiu do governo e voltou ao parlamento, onde serviu nos comités de Defesa e dos Negócios Estrangeiros. O regresso ao governo aconteceu em 1996, para ser ministro das Infraestruturas Nacionais, cargo que acumulou com a pasta dos Negócios Estrangeiros a partir de 1998. Neste período, manteve contactos com líderes norte-americanos, europeus, palestinianos e árabes para tentar fazer avançar o processo de paz.
Em maio de 1999, foi reeleito para o Knesset e liderou o Partido Likud depois da demissão de Benjamin Netanyahu e, em fevereiro de 2001, venceu as eleições em Israel, tendo sido nomeado primeiro-ministro. Em janeiro de 2003, depois de serem anunciadas eleições antecipadas para o parlamento israelita, Ariel Sharon foi incumbido pelo presidente a formar um novo governo.
Três anos mais tarde, Ariel Sharon sofreu um acidente vascular cerebral e entrou em estado de coma. Como a lei prevê um prazo de cem dias antes que o primeiro-ministro possa ser declarado inapto para desempenhar o cargo, passou a exercer funções o seu assessor Ehud Olmert. A 11 de abril de 2006, findo o prazo legal previsto, Ariel Sharon foi declarado inapto e Ehud Olmert designado oficialmente primeiro-ministro pela maioria dos membros governamentais.
Ariel Sharon desempenhou, entretanto, diversos cargos de comando militar, tendo participado em 1967 na Guerra dos Seis Dias.
Em junho de 1972 retirou-se do Exército, mas regressou no ano seguinte para comandar, na Guerra de Yom Kippur, uma divisão que atravessou o Canal de Suez. Ainda em 1973 foi eleito para o Knesset, o parlamento israelita, que abandonou um ano depois para passar a desempenhar funções de conselheiro de segurança do primeiro-ministro Yitzhak Rabin.
Em 1977 voltou a ser eleito para o Knesset e foi indicado para ministro da Agricultura pelo partido Herut. Posteriormente, de 1981 a 1983, foi ministro da Defesa, cargo que desempenhou enquanto decorreu a guerra no Líbano. Nessa altura, contribuiu para desmantelar estruturas terroristas da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) que operavam no Líbano. Entretanto, a nível de política externa alcançou, em 1981, pela primeira vez um acordo de cooperação estratégica com os Estados Unidos da América. Abandonou o cargo em 1983 depois de ter sido acusado por uma comissão governamental de ser indiretamente responsável por um massacre de palestinianos ocorrido em setembro de 1982, num campo de refugiados de cristãos libaneses. Contudo, manteve-se no governo como ministro sem pasta. Esteve nessa situação durante dois anos, até que lhe foi entregue a tutela do Ministério da Indústria e Comércio. Em 1985 alcançou um acordo de comércio livre com os Estados Unidos. Em 1990 passou a ministro da Habitação e Construção, cargo em que esteve dois anos e durante o qual fomentou a construção de 144 mil apartamentos, para receber imigrantes russos provenientes do colapso da União Soviética. Em 1992, saiu do governo e voltou ao parlamento, onde serviu nos comités de Defesa e dos Negócios Estrangeiros. O regresso ao governo aconteceu em 1996, para ser ministro das Infraestruturas Nacionais, cargo que acumulou com a pasta dos Negócios Estrangeiros a partir de 1998. Neste período, manteve contactos com líderes norte-americanos, europeus, palestinianos e árabes para tentar fazer avançar o processo de paz.
Em maio de 1999, foi reeleito para o Knesset e liderou o Partido Likud depois da demissão de Benjamin Netanyahu e, em fevereiro de 2001, venceu as eleições em Israel, tendo sido nomeado primeiro-ministro. Em janeiro de 2003, depois de serem anunciadas eleições antecipadas para o parlamento israelita, Ariel Sharon foi incumbido pelo presidente a formar um novo governo.
Três anos mais tarde, Ariel Sharon sofreu um acidente vascular cerebral e entrou em estado de coma. Como a lei prevê um prazo de cem dias antes que o primeiro-ministro possa ser declarado inapto para desempenhar o cargo, passou a exercer funções o seu assessor Ehud Olmert. A 11 de abril de 2006, findo o prazo legal previsto, Ariel Sharon foi declarado inapto e Ehud Olmert designado oficialmente primeiro-ministro pela maioria dos membros governamentais.
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Porto Editora – Ariel Sharon na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-03 12:26:24]. Disponível em
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