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Árvore de Natal
Dizia-se que quando Jesus nasceu as árvores floresceram; daí que se dê destaque aos pinheiros, árvores que estão verdejantes todo o ano e simbolizam na perfeição a vida nova e de esperança.
As referências mais antigas à Árvore de Natal datam do século XVII e apareceram na Alsácia, província francesa. No entanto, várias lendas contam a origem da Árvore, entre as quais a de ter sido Martinho Lutero, no século XVI, o primeiro a adornar uma árvore com luzes no dia de Natal, como símbolo do nascimento da Luz do mundo (Jesus). Este ato depressa se difundiu, conquistando inúmeros adeptos.
A verdade é que naquele século era costume na Alemanha enfeitar-se uma árvore com luzes, doces, frutos e papéis nesta altura do ano.
Uma outra lenda conta que São Bonifácio salvou um príncipe que ia ser sacrificado num bosque de carvalhos por alguns druidas. Ao derrubar a árvore onde o príncipe ia ser imolado nasceu um pinheiro, que a partir de então simbolizou a paz. Esta lenda é uma metáfora do derrubar do paganismo pelo cristianismo, pois como desde tempos imemoriais os povos de origem germânica tinham o carvalho como uma árvore sagrada, ofereciam-lhe sacrifícios humanos (neste caso o príncipe) ou de animais.
A tradição de enfeitar e iluminar a árvore vem igualmente de um costume pagão, que deste modo convocava de novo os espíritos das árvores. Acreditava-se que quando as folhas caíam os espíritos benfazejos que as habitavam as tinham abandonado.
A adoção da árvore por parte dos missionários teve uma cambiante: passou a ser um abeto, que tinha uma forma triangular e aludia à Santíssima Trindade. Assim se desvaneceu a simbologia pagã da árvore. Com a cristianização, as velas passaram a simbolizar o Menino Jesus e faziam-se figuras em papel aludindo às restantes personagens do presépio.
A Árvore de Natal foi também conhecida, muito antes, como a Árvore do Paraíso, uma vez que celebrava a festa de Adão e Eva, a 24 de dezembro. Celebrava assim a esperança e salvação, justificando também a tradição dos frutos do Paraíso a enfeitar a árvore.
As referências mais antigas à Árvore de Natal datam do século XVII e apareceram na Alsácia, província francesa. No entanto, várias lendas contam a origem da Árvore, entre as quais a de ter sido Martinho Lutero, no século XVI, o primeiro a adornar uma árvore com luzes no dia de Natal, como símbolo do nascimento da Luz do mundo (Jesus). Este ato depressa se difundiu, conquistando inúmeros adeptos.
A verdade é que naquele século era costume na Alemanha enfeitar-se uma árvore com luzes, doces, frutos e papéis nesta altura do ano.
Uma outra lenda conta que São Bonifácio salvou um príncipe que ia ser sacrificado num bosque de carvalhos por alguns druidas. Ao derrubar a árvore onde o príncipe ia ser imolado nasceu um pinheiro, que a partir de então simbolizou a paz. Esta lenda é uma metáfora do derrubar do paganismo pelo cristianismo, pois como desde tempos imemoriais os povos de origem germânica tinham o carvalho como uma árvore sagrada, ofereciam-lhe sacrifícios humanos (neste caso o príncipe) ou de animais.
Os egípcios da Antiguidade tinham como hábito levar para dentro de casa folhas de palmeira no dia mais pequeno do ano, o do solstício de inverno, que ocorre muito próximo do dia 25 de dezembro. Estas folhas simbolizavam a vida, que se impunha à morte.
De igual forma, os romanos adornavam a casa com pinheiros na festa invernal em honra do deus da agricultura, Saturno (daí que a festa se denominasse Saturnalia
).A tradição de enfeitar e iluminar a árvore vem igualmente de um costume pagão, que deste modo convocava de novo os espíritos das árvores. Acreditava-se que quando as folhas caíam os espíritos benfazejos que as habitavam as tinham abandonado.
A adoção da árvore por parte dos missionários teve uma cambiante: passou a ser um abeto, que tinha uma forma triangular e aludia à Santíssima Trindade. Assim se desvaneceu a simbologia pagã da árvore. Com a cristianização, as velas passaram a simbolizar o Menino Jesus e faziam-se figuras em papel aludindo às restantes personagens do presépio.
A Árvore de Natal foi também conhecida, muito antes, como a Árvore do Paraíso, uma vez que celebrava a festa de Adão e Eva, a 24 de dezembro. Celebrava assim a esperança e salvação, justificando também a tradição dos frutos do Paraíso a enfeitar a árvore.
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Como referenciar
Porto Editora – Árvore de Natal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-26 10:40:14]. Disponível em
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