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Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL)
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) foi criada a 3 de maio de 1974, substituindo o Grémio Nacional dos Livreiros Nacionais, na sequência de uma assembleia motivada pela ocorrência da Revolução do 25 de abril. O Grémio havia sido fundado a 13 de junho de 1939, para ocupar o lugar da Associação de Classe dos Livreiros de Portugal, a primeira do género de âmbito nacional, que tinha sido fundada a 23 de julho de 1927, por dezanove livreiros, e que organizou pela primeira vez a Feira do Livro, simultaneamente no Porto e em Lisboa, em 1930.
Na assembleia de 3 de maio de 1974, que marcou o nascimento da APEL, foi criada uma Comissão Diretiva ad hoc, onde constava o nome de Rogério Mendes de Moura, o último presidente da direção do Grémio. Mendes de Moura foi o único membro da direção que se manteve no seu posto até 1976. Neste ano, foi realizada uma assembleia que elegeu a primeira direção efetiva da APEL, presidida por Francisco Lyon de Castro (fundador das Publicações Europa-América). Para vice-presidente foi eleito Mário Perdigão (da Perdigão, Magalhães & C.ª - Livraria Latina). Esta direção teve de fazer uma revisão dos estatutos entretanto aprovados em 1974 e 1975, considerados demasiado politizados, o que conseguiu em 1979. Foi também criado o Gabinete de Estudos Jurídico-Económicos, posteriormente substituído pelo Centro de Documentação Bibliográfica. Este centro ficou encarregado da elaboração de estatísticas do setor livreiro, inquéritos aos hábitos de leitura e da publicação regular de Livros Disponíveis e Boletim Bibliográfico.
A esta direção, que saiu de funções em 1979, seguiram-se outras presididas, sucessivamente, por Álvaro Moura Bessa (Américo Fraga Lamares & C.ª, Lda.), Fernando Guedes (Editorial Verbo), Francisco Espadinha (Editorial Presença), António Luís Souza-Pinto (Livros do Brasil) e José Manuel Lello (Prólogo Livreiros).
Em 1999, Graça Didier, da Livraria Barata, foi eleita presidente da APEL. Contudo, a lista derrotada provocou uma cisão na classe ao formar a União dos Editores Portugueses. Esta divisão tornou-se particularmente evidente na organização da Feira do Livro, que ficou sem poder contar com a totalidade dos editores e livreiros nacionais. As duas associações chegaram a um entendimento nesta matéria em 2004, permitindo que a Feira se realizasse dentro dos padrões habituais.
Na assembleia de 3 de maio de 1974, que marcou o nascimento da APEL, foi criada uma Comissão Diretiva ad hoc, onde constava o nome de Rogério Mendes de Moura, o último presidente da direção do Grémio. Mendes de Moura foi o único membro da direção que se manteve no seu posto até 1976. Neste ano, foi realizada uma assembleia que elegeu a primeira direção efetiva da APEL, presidida por Francisco Lyon de Castro (fundador das Publicações Europa-América). Para vice-presidente foi eleito Mário Perdigão (da Perdigão, Magalhães & C.ª - Livraria Latina). Esta direção teve de fazer uma revisão dos estatutos entretanto aprovados em 1974 e 1975, considerados demasiado politizados, o que conseguiu em 1979. Foi também criado o Gabinete de Estudos Jurídico-Económicos, posteriormente substituído pelo Centro de Documentação Bibliográfica. Este centro ficou encarregado da elaboração de estatísticas do setor livreiro, inquéritos aos hábitos de leitura e da publicação regular de Livros Disponíveis e Boletim Bibliográfico.
A esta direção, que saiu de funções em 1979, seguiram-se outras presididas, sucessivamente, por Álvaro Moura Bessa (Américo Fraga Lamares & C.ª, Lda.), Fernando Guedes (Editorial Verbo), Francisco Espadinha (Editorial Presença), António Luís Souza-Pinto (Livros do Brasil) e José Manuel Lello (Prólogo Livreiros).
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Como referenciar
Porto Editora – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-01 23:24:03]. Disponível em
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