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Auaris
Hutueret, o "Grande Palácio" na língua dos Antigos Egípcios, era o nome pelo qual estes conheciam Auaris, atual cidade de Tell el-Dab'a.
Esta designação foi dada pelos Hicsos quando conquistaram a cidade, no reinado de Sebek-hotep IV (c. 1725), na XIII dinastia (c. 1795-depois de 1650 a. C.). Auaris, a partir da sua conquista e modificação pelos Hicsos, foi o ponto de irradiação deste povo para o Baixo Egito e daí para sul até Mênfis, um pouco abaixo do Delta, atingindo ainda a região de Fayum. A capital dos governantes "estrangeiros", como lhes chamavam os Egípcios, oscilou entre Auaris e Mênfis, com destque para a primeira, mas com uma máquina administrativa egípcia, ao longo de pelo menos um século de ocupação dos asiáticos (como por vezes são designados os Hicsos pelos historiadores).
Auaris foi reconquistada pelo exército egípcio de Tebas cerca de 1540 a. C., na XVIII dinastria (c. 1550-1295 a. C.), no Império Novo, no reinado do seu primeiro soberano, Ahmés (1550-1525 a. C.), um dos libertadores do Egito do jugo dos Hicsos. A cidade foi pilhada e muitos dos seus habitantes asiáticos aprisionados, para além dos egípcios da região do Delta, pois os Tebanos consideravam-nos submissos e leais aos invasores, cujo poder consideraram legítimo e nada tendo feito para os expulsar. Ahmés e o seu exército tebano foram decisivos na história da restauração da integridade nacional egípcia ao conquistarem Auaris aos Hicsos, fundando um novo império e uma nova dinastia autóctones.
Há ainda a referir os contactos que Auaris teve com Creta e Terá (atual Santhorini), a julgar pelos achados arqueológicos nas escavações que se têm desenvolvido na antiga cidade. Contactos esses que se terão mantido durante o Império Novo, pois a cidade foi repovoada pelos Egípcios, até ser submergida por Pi-Ramsés, uma cidade fundada por Ramsés II (1279-1213 a. C.). Durante muito tempo acreditou-se que Tânis correspondia a Auaris, mas as campanhas arqueológicas entretanto realizadas por arqueólogos austríacos deitaram por terra essa hipótese da egiptologia clássica.
Esta designação foi dada pelos Hicsos quando conquistaram a cidade, no reinado de Sebek-hotep IV (c. 1725), na XIII dinastia (c. 1795-depois de 1650 a. C.). Auaris, a partir da sua conquista e modificação pelos Hicsos, foi o ponto de irradiação deste povo para o Baixo Egito e daí para sul até Mênfis, um pouco abaixo do Delta, atingindo ainda a região de Fayum. A capital dos governantes "estrangeiros", como lhes chamavam os Egípcios, oscilou entre Auaris e Mênfis, com destque para a primeira, mas com uma máquina administrativa egípcia, ao longo de pelo menos um século de ocupação dos asiáticos (como por vezes são designados os Hicsos pelos historiadores).
Auaris foi reconquistada pelo exército egípcio de Tebas cerca de 1540 a. C., na XVIII dinastria (c. 1550-1295 a. C.), no Império Novo, no reinado do seu primeiro soberano, Ahmés (1550-1525 a. C.), um dos libertadores do Egito do jugo dos Hicsos. A cidade foi pilhada e muitos dos seus habitantes asiáticos aprisionados, para além dos egípcios da região do Delta, pois os Tebanos consideravam-nos submissos e leais aos invasores, cujo poder consideraram legítimo e nada tendo feito para os expulsar. Ahmés e o seu exército tebano foram decisivos na história da restauração da integridade nacional egípcia ao conquistarem Auaris aos Hicsos, fundando um novo império e uma nova dinastia autóctones.
Há ainda a referir os contactos que Auaris teve com Creta e Terá (atual Santhorini), a julgar pelos achados arqueológicos nas escavações que se têm desenvolvido na antiga cidade. Contactos esses que se terão mantido durante o Império Novo, pois a cidade foi repovoada pelos Egípcios, até ser submergida por Pi-Ramsés, uma cidade fundada por Ramsés II (1279-1213 a. C.). Durante muito tempo acreditou-se que Tânis correspondia a Auaris, mas as campanhas arqueológicas entretanto realizadas por arqueólogos austríacos deitaram por terra essa hipótese da egiptologia clássica.
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Como referenciar
Porto Editora – Auaris na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-03 00:43:17]. Disponível em
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