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Augusto Roa Bastos
Escritor paraguaio nascido em 1917, em Assunção, e falecido a 26 de abril de 2005, na mesma cidade, vítima de enfarte.
Augusto Roa Bastos passou a infância no pequeno povoado de Iturbe, em Guairá, que viria a ser o palco dos seus primeiros escritos. Aos 15 anos fugiu com um grupo de colegas da escola para combater na Guerra del Chaco contra a Bolívia, tendo sido assistente de enfermaria durante três anos.
Após a guerra, paralelamente a diversas profissões que foi exercendo, Roa Bastos começou a publicar artigos na Imprensa. Em 1945 viajou para a Europa, a convite do British Council, tendo estado na Grã-Bretanha e na França, onde escreveu entrevistas e artigos sobre a Segunda Guerra Mundial para um jornal paraguaio.
Dois anos mais tarde regressou ao Paraguai, mas devido à ditadura militar do general Stroessener, que governava o país, foi obrigado a fugir para a Argentina, onde iniciou um longo exílio, que o levou também a Espanha.
Na Argentina teve de desempenhar diversas profissões, paralelamente à de escritor. Assim, foi carteiro, argumentista de cinema e teatro, jornalista e professor universitário.
Em 1953, Augusto Roa Bastos publicou o seu primeiro livro, uma obra de contos intitulada El trueno entre las hojas. Sete anos mais tarde publicou Hijo de Hombre, inspirado na sua experiência na Guerra del Chaco. Com este livro, iniciou uma trilogia sobre o monoteísmo do poder e que inclui também Yo el Supremo, considerado a sua obra-prima. Este romance conta a história de José Gaspar Rodríguez Francia, que foi ditador no Paraguai durante 26 anos.
Augusto Roa Bastos mudou-se, entretanto, para França, em 1976, a convite da Universidade de Toulouse, cidade onde ficou a residir definitivamente. Na universidade, foi professor de Literatura Hispano-Americana e criou o curso de Língua e Cultura Guaraní, a que falava na aldeia onde viveu. Também montou uma Oficina de Criação e Prática Literária.
Em 1989, ano em que regressou ao Paraguai, o escritor recebeu o prestigiado Prémio Cervantes, de Espanha, depois de já ter sido distinguido, no ano anterior, com o Prémio das Letras Memorial da América Latina, no Brasil. Em 1959 já havia ganho o Concurso Internacional de Romances Editorial Losada.
A sua obra foi traduzida para mais de 25 línguas.
Augusto Roa Bastos passou a infância no pequeno povoado de Iturbe, em Guairá, que viria a ser o palco dos seus primeiros escritos. Aos 15 anos fugiu com um grupo de colegas da escola para combater na Guerra del Chaco contra a Bolívia, tendo sido assistente de enfermaria durante três anos.
Após a guerra, paralelamente a diversas profissões que foi exercendo, Roa Bastos começou a publicar artigos na Imprensa. Em 1945 viajou para a Europa, a convite do British Council, tendo estado na Grã-Bretanha e na França, onde escreveu entrevistas e artigos sobre a Segunda Guerra Mundial para um jornal paraguaio.
Dois anos mais tarde regressou ao Paraguai, mas devido à ditadura militar do general Stroessener, que governava o país, foi obrigado a fugir para a Argentina, onde iniciou um longo exílio, que o levou também a Espanha.
Na Argentina teve de desempenhar diversas profissões, paralelamente à de escritor. Assim, foi carteiro, argumentista de cinema e teatro, jornalista e professor universitário.
Em 1953, Augusto Roa Bastos publicou o seu primeiro livro, uma obra de contos intitulada El trueno entre las hojas. Sete anos mais tarde publicou Hijo de Hombre, inspirado na sua experiência na Guerra del Chaco. Com este livro, iniciou uma trilogia sobre o monoteísmo do poder e que inclui também Yo el Supremo, considerado a sua obra-prima. Este romance conta a história de José Gaspar Rodríguez Francia, que foi ditador no Paraguai durante 26 anos.
Augusto Roa Bastos mudou-se, entretanto, para França, em 1976, a convite da Universidade de Toulouse, cidade onde ficou a residir definitivamente. Na universidade, foi professor de Literatura Hispano-Americana e criou o curso de Língua e Cultura Guaraní, a que falava na aldeia onde viveu. Também montou uma Oficina de Criação e Prática Literária.
Em 1989, ano em que regressou ao Paraguai, o escritor recebeu o prestigiado Prémio Cervantes, de Espanha, depois de já ter sido distinguido, no ano anterior, com o Prémio das Letras Memorial da América Latina, no Brasil. Em 1959 já havia ganho o Concurso Internacional de Romances Editorial Losada.
A sua obra foi traduzida para mais de 25 línguas.
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Como referenciar
Porto Editora – Augusto Roa Bastos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 14:05:17]. Disponível em
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