NOVOS DICIONÁRIOS DE SUECO
Livros e Autores

Todos os Lugares Desfeitos

John Boyne

Weyward

Emilia Hart

Os segredos de Juvenal Papisco

Bruno Paixão

Bom português

gratuito ou gratuíto?

ver mais

isenção ou insenção?

ver mais

precariedade ou precaridade?

ver mais

moinho ou moínho?

ver mais

verosímil ou verosímel?

ver mais

convalescença ou convalescência?

ver mais

incerto ou inserto?

ver mais

bolos-reis ou bolos-rei?

ver mais

Batalha de Singapura

Batalha da II Guerra Mundial. Desde os anos 20 que a Inglaterra fizera desta ilha, entre o Pacífico e o Índico, a sua principal base naval na Ásia. Fortaleza inexpugnável, assim se pensava, cujos acessos estavam defendidos pelo mar e pela selva, Singapura era uma peça-chave no tabuleiro de xadrez britânico. A guarnição militar compunha-se de soldados ingleses, escoceses, australianos, "sikhs" indianos, muçulmanos, "gurkhas", malaios e voluntários chineses. Previa-se que estes contingentes seriam ainda reforçados por alguns batalhões de infantaria canadiana e pelos couraçados "Prince of Wales" e "Repulse", uma escolta de "destroyers", deslocados pelo comando aliado para Hong-Kong. Na costa nordeste da ilha encontrava-se a grande base naval, cuja construção demorara quase vinte anos, e compreendia cerca de 60 km2 de fundeadouro para navios de grande calado. Mas aquilo que se julgava impensável aconteceu. A destruição da frota americana do Pacífico a 7 de dezembro de 1941 e o afundamento dos citados couraçados ingleses a 10 do mesmo mês abriu o caminho ao avanço nipónico. Além disso, o exército invasor estava muito bem preparado para a guerra na selva (chegando, inclusivamente, a infantaria a usar bicicletas que se cotaram como um meio eficaz de locomoção; utilizaram barcos pneumáticos e balsas indígenas feitas de bambu para percorrer rios infestados de crocodilos; tinham equipamento para se proteger das picadas de insetos, logo, das doenças tropicais) e não hesitou em atacar este importante ponto estratégico. O cerco de Singapura começou num sábado, dia 31 de janeiro. Durante quase duas semanas os sitiados resistiram como puderam aos assaltos nipónicos. Contudo, dada a intensidade dos bombardeamentos aéreos, as constantes vagas de assalto que permitiam a infiltração de um cada vez maior número de soldados japoneses, o esgotamento dos defensores e o fracasso dos contra-ataques aliados, já se previa que o resultado final seria a rendição. A 11 de fevereiro um avião japonês lançou panfletos assinados pelo comandante Yamashita aconselhando a rendição; os Aliados ainda resistiram mais alguns dias, durante os quais procuraram sabotar e destruir todas as principais estruturas que os inimigos pudessem aproveitar (a doca seca, a maior do Mundo, foi completamente destruída) e, por fim, desistiram da luta. A bandeira do Sol Nascente passava a dominar a ilha; depois de uma marcha através de 700 km de selva julgada impenetrável, os japoneses podiam vangloriar-se do resultado alcançado. A queda de Singapura abria-lhes a estrada das Índias Holandesas. No terreno, passa a organizar-se uma tenaz resistência que produzirá heróis como Lim Bo Seng. Só no dia 6 de setembro de 1945 será libertada pelos ingleses.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Batalha de Singapura na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-09 12:55:33]. Disponível em
Livros e Autores

Todos os Lugares Desfeitos

John Boyne

Weyward

Emilia Hart

Os segredos de Juvenal Papisco

Bruno Paixão

Bom português

gratuito ou gratuíto?

ver mais

isenção ou insenção?

ver mais

precariedade ou precaridade?

ver mais

moinho ou moínho?

ver mais

verosímil ou verosímel?

ver mais

convalescença ou convalescência?

ver mais

incerto ou inserto?

ver mais

bolos-reis ou bolos-rei?

ver mais