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BeOS
Sistema operativo apresentado ao mundo em 1996, pelas mãos de uma companhia chamada Be Incorporated.
O BeOS foi desenvolvido de raiz e destinava-se especialmente a aplicações multimédia. No entanto, a sua implantação no mercado não teve grande impacto, daí que não existam muitas aplicações disponíveis para este sistema operativo.
O interface gráfico do BeOS é muito semelhante aos ambientes Apple e Windows, pelo que um utilizador habitual de qualquer um destes ambientes não encontrará grandes dificuldades na sua utilização e terá muito pouco para aprender de novo.
No ambiente de trabalho (desktop) BeOS podem ver-se janelas com funções de minimizar, maximizar, fechar, bem como outros ícones e características muito parecidas com os dois sistemas operativos mencionados. Uma das principais diferenças em relação ao Windows é que, inicialmente, não existe uma funcionalidade equivalente ao Windows Explorer, que permita visualizar a organização de ficheiros dentro do sistema.
No interface deste sistema operativo, existe uma janela chamada "terminal" destinada à utilização de linhas de comando tipo MS-DOS, embora a natureza dos comandos os torne mais próximos do Unix.
Uma característica inovadora do interface BeOS é o facto de poderem coexistir múltiplos ambientes de trabalho, onde cada um deles pode ter diferentes resoluções gráficas. Cada um destes ambientes pode correr uma aplicação diferente e o utilizador pode alternar, com facilidade, entre os diversos ambientes.
Em termos de compatibilidade de hardware, este é um sistema operativo agnóstico em relação ao processador de modo que pode ser compilado por forma a funcionar na maioria das plataformas. A única exceção é o núcleo (Kernel) do BeOS que, para correr em plataformas diferentes, necessita de ser reprogramado.
Um dos problemas do BeOS está relacionado com o facto da Apple não ter fornecido à Be Incorporated as especificações técnicas dos processadores que equipam os G3.
Esta é uma decisão política da empresa do Macintosh, que não quis adotar o BeOS como o seu futuro sistema operativo.
O sistema de ficheiros do sistema operativo da Be, BFS, tem uma estrutura de 64 bits que é muito importante, especialmente para resolver o problema dos ficheiros de 2GB de tamanho e superiores. O limite de tamanho de ficheiros no BeOS é de 18 000 Petabytes. Outra característica importante do BFS é a utilização de um jornal que guarda, em tempo real, o registo de todas as transações e operações que são efetuadas. Esta função é essencial para a recuperação de falhas quando acontecem situações de crash.
O BeOS pode coexistir com o Windows no mesmo PC, permitindo que o utilizador escolha o sistema operativo com que pretende iniciar o seu computador.
Para instalar este sistema operativo basta um PC Intel barato, com um processador de, por exemplo, 700Mhz, que a sua velocidade já será bastante rápida. A instalação é bastante simples e direta. O sistema operativo deteta todo o hardware presente no PC - a placa de som, a placa gráfica, a placa de rede, etc. - e até vem equipado de raiz com um web browser.
O BeOS foi desenvolvido de raiz e destinava-se especialmente a aplicações multimédia. No entanto, a sua implantação no mercado não teve grande impacto, daí que não existam muitas aplicações disponíveis para este sistema operativo.
O interface gráfico do BeOS é muito semelhante aos ambientes Apple e Windows, pelo que um utilizador habitual de qualquer um destes ambientes não encontrará grandes dificuldades na sua utilização e terá muito pouco para aprender de novo.
No ambiente de trabalho (desktop) BeOS podem ver-se janelas com funções de minimizar, maximizar, fechar, bem como outros ícones e características muito parecidas com os dois sistemas operativos mencionados. Uma das principais diferenças em relação ao Windows é que, inicialmente, não existe uma funcionalidade equivalente ao Windows Explorer, que permita visualizar a organização de ficheiros dentro do sistema.
No interface deste sistema operativo, existe uma janela chamada "terminal" destinada à utilização de linhas de comando tipo MS-DOS, embora a natureza dos comandos os torne mais próximos do Unix.
Uma característica inovadora do interface BeOS é o facto de poderem coexistir múltiplos ambientes de trabalho, onde cada um deles pode ter diferentes resoluções gráficas. Cada um destes ambientes pode correr uma aplicação diferente e o utilizador pode alternar, com facilidade, entre os diversos ambientes.
Em termos de compatibilidade de hardware, este é um sistema operativo agnóstico em relação ao processador de modo que pode ser compilado por forma a funcionar na maioria das plataformas. A única exceção é o núcleo (Kernel) do BeOS que, para correr em plataformas diferentes, necessita de ser reprogramado.
Um dos problemas do BeOS está relacionado com o facto da Apple não ter fornecido à Be Incorporated as especificações técnicas dos processadores que equipam os G3.
Esta é uma decisão política da empresa do Macintosh, que não quis adotar o BeOS como o seu futuro sistema operativo.
O sistema de ficheiros do sistema operativo da Be, BFS, tem uma estrutura de 64 bits que é muito importante, especialmente para resolver o problema dos ficheiros de 2GB de tamanho e superiores. O limite de tamanho de ficheiros no BeOS é de 18 000 Petabytes. Outra característica importante do BFS é a utilização de um jornal que guarda, em tempo real, o registo de todas as transações e operações que são efetuadas. Esta função é essencial para a recuperação de falhas quando acontecem situações de crash.
O BeOS pode coexistir com o Windows no mesmo PC, permitindo que o utilizador escolha o sistema operativo com que pretende iniciar o seu computador.
Para instalar este sistema operativo basta um PC Intel barato, com um processador de, por exemplo, 700Mhz, que a sua velocidade já será bastante rápida. A instalação é bastante simples e direta. O sistema operativo deteta todo o hardware presente no PC - a placa de som, a placa gráfica, a placa de rede, etc. - e até vem equipado de raiz com um web browser.
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Como referenciar
Porto Editora – BeOS na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-03 02:27:14]. Disponível em
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Porto Editora – BeOS na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-03 02:27:14]. Disponível em