bócio
O bócio é uma doença que se manifesta pelo aumento de volume da tiroide. Como esta glândula se situa na zona anterior do pescoço, normalmente é percetível pelo surgimento de um inchaço nesse local.
O inchaço pode envolver toda a glândula (bócio difuso) um apenas um dos nódulos (bócio nodular) que a compõem. Como sintomas associados podem surgir ainda, decorrentes da tumefação no pescoço, dificuldades respiratória e de deglutição, por compressão do esófago e da traqueia, particularmente quando se elevam ambos os braços, e enjoo. Podem ocorrer alterações da frequência cardíaca, sudação abundante, agitação, rouquidão, tosse, dilatação das veias do pescoço e tremores.
Existem diversas causas possíveis para o bócio.
O bócio simples traduz-se por um aumento do tamanho da tiroide, como uma tentativa de colmatar uma baixa produção de hormonas tiróideas. Este tipo de manifestação pode ser de ocorrência esporádica, em casos pontuais, ou de tipo endémico, sendo, nesta situação, originada pela ausência continuada de iodo na dieta alimentar. A falta deste elemento químico, componente essencial das hormonas produzidas pela tiroide, é vulgar em zonas longínquas do mar, onde não ocorre o consumo de sal marinho iodado e os níveis de iodo no solo (incorporado pelas plantas) são insuficientes para suprir a descompensação.
Para além da carência alimentar de iodo, outros fatores parecem poder atuar como desencadeares ou coadjuvantes do desenvolvimento de uma situação de bócio. Como exemplos, podem-se referir determinados medicamentos, níveis elevados de hormona estimulante da tiroide (TSH), problemas imunológicos, tumores benignos e certos fatores hereditários. Embora com incidência potencialmente universal, o bócio afeta, sobretudo, as mulheres, particularmente após os 40 anos.
O diagnóstico é feito por palpação do pescoço, doseamento da TSH, anticorpos antitiróide e das hormonas tiróideas (T3 e T4), observação da tiroide por ultrassons ou radiografia e, nalguns casos, por biópsia, através de punção.
O tratamento depende da causa que despoletou o bócio, podendo ir da administração de um complemento dietético de iodo, na maioria dos casos suficiente, até ao tratamento com iodo radioativo e cirurgia, para promover a redução do volume glandular, nos casos mais graves.
O bócio é uma patologia benigna, sendo, no entanto, importante a realização de um correto diagnóstico, por forma a distinguir esta situação do surgimento de uma patologia tumoral, mais grave.
Uma das consequência é normalmente a ocorrência de uma situação de hipotiroidismo, devido a uma produção hormonal insuficiente. Esta alteração caracteriza-se pelo surgimento de uma sensação de fadiga, falta de força e pele ressequida.
Uma situação oposta é o hipertiroidismo, em que um dos nódulos da tiroide desencadeia uma hiperprodução hormonal, sendo necessária a sua destruição por via cirúrgica ou por tratamento com iodo radioativo. Este tipo de bócio é designado de nodular tóxico, sendo sintomas associados a perda de peso, taquicardia, nervosismo, queda de cabelo, tremores e agitação.
Estima-se em 1,5 biliões o número de pessoas que vivem em zonas com carência de iodo (dados da fundação Dalmo Giaconetti/Embrapa/UNICEF).
Uma das formas de prevenção do bócio é a iodação do sal de cozinha.
O inchaço pode envolver toda a glândula (bócio difuso) um apenas um dos nódulos (bócio nodular) que a compõem. Como sintomas associados podem surgir ainda, decorrentes da tumefação no pescoço, dificuldades respiratória e de deglutição, por compressão do esófago e da traqueia, particularmente quando se elevam ambos os braços, e enjoo. Podem ocorrer alterações da frequência cardíaca, sudação abundante, agitação, rouquidão, tosse, dilatação das veias do pescoço e tremores.
Existem diversas causas possíveis para o bócio.
Para além da carência alimentar de iodo, outros fatores parecem poder atuar como desencadeares ou coadjuvantes do desenvolvimento de uma situação de bócio. Como exemplos, podem-se referir determinados medicamentos, níveis elevados de hormona estimulante da tiroide (TSH), problemas imunológicos, tumores benignos e certos fatores hereditários. Embora com incidência potencialmente universal, o bócio afeta, sobretudo, as mulheres, particularmente após os 40 anos.
O diagnóstico é feito por palpação do pescoço, doseamento da TSH, anticorpos antitiróide e das hormonas tiróideas (T3 e T4), observação da tiroide por ultrassons ou radiografia e, nalguns casos, por biópsia, através de punção.
O tratamento depende da causa que despoletou o bócio, podendo ir da administração de um complemento dietético de iodo, na maioria dos casos suficiente, até ao tratamento com iodo radioativo e cirurgia, para promover a redução do volume glandular, nos casos mais graves.
O bócio é uma patologia benigna, sendo, no entanto, importante a realização de um correto diagnóstico, por forma a distinguir esta situação do surgimento de uma patologia tumoral, mais grave.
Uma das consequência é normalmente a ocorrência de uma situação de hipotiroidismo, devido a uma produção hormonal insuficiente. Esta alteração caracteriza-se pelo surgimento de uma sensação de fadiga, falta de força e pele ressequida.
Uma situação oposta é o hipertiroidismo, em que um dos nódulos da tiroide desencadeia uma hiperprodução hormonal, sendo necessária a sua destruição por via cirúrgica ou por tratamento com iodo radioativo. Este tipo de bócio é designado de nodular tóxico, sendo sintomas associados a perda de peso, taquicardia, nervosismo, queda de cabelo, tremores e agitação.
Estima-se em 1,5 biliões o número de pessoas que vivem em zonas com carência de iodo (dados da fundação Dalmo Giaconetti/Embrapa/UNICEF).
Uma das formas de prevenção do bócio é a iodação do sal de cozinha.
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Como referenciar
Porto Editora – bócio na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 18:37:46]. Disponível em
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