Castelo de Alvito
João Fernandes da Silveira seria o primeiro senhor a quem seria concedida a autorização, por carta de Afonso V datada de 1482, para construção e posse de um castelo em Alvito mas seria o seu filho, Diogo Lobo da Silveira quem levaria tal empresa a cabo. De facto D. João II, sete anos mais tarde, confirma-lhe a autorização.
As obras iniciam-se em 1494, possivelmente sobre os alicerces de uma fortificação anterior como indicia o testamento de Estevão Anes aos frades trinitários a quem deixa, no século XIII, terras, o povoado e o Castelo de Alvito.
O edifício misto - Castelo e Casa senhorial - seria concluído em 1504, conjugando na sua arquitetura de cariz militar caracteres palacianos, como as interessantes fenestrações mudéjares que o ornamentam.
Desenvolve-se num quadrilátero guarnecido de torreões hemicirculares alongados à exceção do torreão da Fonte constituído por muros retos e remate semicircular.
Destaca-se a fachada nascente, exemplo paradigmático de adaptação a residência senhorial, rasgada em seis janelas de peito maineladas (em mármore branco) e rematadas por arcos de ferradura em tijoleira de assentamento rendilhado.
Do lado noroeste ergue-se a torre de menagem, maciça, com paredes grossas e janelas gradeadas. Exemplifica uma experiência de adaptação à nova artilharia pesada. O seu abaixamento ao nível das demais torres foi uma das soluções empíricas encontradas para robustecer estes pontos particularmente vulneráveis à força dos canhões.
O adarve ou caminho de ronda é constituído por parapeito alteado com merlões onde, de quando em quando, se rasgam estreitas seteiras.
A porta principal, constituída por arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma inscrição onde se lê que o castelo teria sido iniciado no tempo de D. João II e terminado no reinado de D. Manuel I.
Era servida por ponte levadiça sobre o fosso, abrindo-se a um interessante conjunto arquitetural de que destacamos, do lado Sul, uma escadaria de acesso à grandiosa Sala dos Veados, a capela e os aposentos das torres.
Pertence hoje em dia à fundação da Casa de Bragança.
As obras iniciam-se em 1494, possivelmente sobre os alicerces de uma fortificação anterior como indicia o testamento de Estevão Anes aos frades trinitários a quem deixa, no século XIII, terras, o povoado e o Castelo de Alvito.
O edifício misto - Castelo e Casa senhorial - seria concluído em 1504, conjugando na sua arquitetura de cariz militar caracteres palacianos, como as interessantes fenestrações mudéjares que o ornamentam.
Desenvolve-se num quadrilátero guarnecido de torreões hemicirculares alongados à exceção do torreão da Fonte constituído por muros retos e remate semicircular.
Destaca-se a fachada nascente, exemplo paradigmático de adaptação a residência senhorial, rasgada em seis janelas de peito maineladas (em mármore branco) e rematadas por arcos de ferradura em tijoleira de assentamento rendilhado.
Do lado noroeste ergue-se a torre de menagem, maciça, com paredes grossas e janelas gradeadas. Exemplifica uma experiência de adaptação à nova artilharia pesada. O seu abaixamento ao nível das demais torres foi uma das soluções empíricas encontradas para robustecer estes pontos particularmente vulneráveis à força dos canhões.
O adarve ou caminho de ronda é constituído por parapeito alteado com merlões onde, de quando em quando, se rasgam estreitas seteiras.
A porta principal, constituída por arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma inscrição onde se lê que o castelo teria sido iniciado no tempo de D. João II e terminado no reinado de D. Manuel I.
Era servida por ponte levadiça sobre o fosso, abrindo-se a um interessante conjunto arquitetural de que destacamos, do lado Sul, uma escadaria de acesso à grandiosa Sala dos Veados, a capela e os aposentos das torres.
Pertence hoje em dia à fundação da Casa de Bragança.
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Como referenciar
Porto Editora – Castelo de Alvito na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-27 15:06:07]. Disponível em
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