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Castelo de São Jorge
Fortificação assente na colina mais alta de Lisboa, sobre estruturas de origem castrense, romana, visigoda e muçulmana cujos mais antigos vestígios datam de cerca do século VI a. C. A cidadela, que sucedeu à acrópole romana, albergou no seu interior a alcáçova árabe e corresponde atualmente à freguesia de Santa Cruz.
Em 1147, D. Afonso Henriques conquista Lisboa aos muçulmanos e o castelo é ocupado pelos cristãos, após um cerco de aproximadamente três meses. Segundo conta a lenda, Martim Moniz, um valente cavaleiro, barrou com o seu próprio corpo o encerramento de uma das portas do castelo, permitindo aos cristãos o acesso ao interior. Como o santo padroeiro dos cruzados era S. Jorge, o castelo passou a ser conhecido pelo seu nome até aos dias de hoje.
A partir do século seguinte, com Lisboa como capital do reino, instalou-se nos seus domínios o Paço Real. Desde então, o castelo sofreu obras de remodelação sucessivas ao tornar-se a residência dos reis portugueses.
De forma quase quadrangular, era composto por muros altos reforçados por dez cubelos, os mais robustos colocados nas faces oriental e meridional, uma barbacã com o respetivo fosso, ou cava, três torres robustas e altas: de menagem (como todo o castelo medieval), de Ulisses e de Albarrã. Dentro da cidadela, a sul, estava situado o palácio do governador mouro, entretanto alterado e melhorado pelos reis cristãos que se seguiram. D. Dinis, por exemplo, ampliou-o com novos edifícios, dando origem ao Paço de Alcáçova. Mais tarde, o Mestre de Aviz mandou tapar o fosso e retirar as portas que separavam o castelo da cidade.
O castelo foi alvo de sucessivos ataques, como o dos castelhanos em 1373, ano em que foi mandada construir por D. Fernando uma muralha.
Em 1511, D. Manuel I mandou construir um Palácio na atual Praça do Comércio e a família real mudou de residência, retirando-se do castelo. O abandono a que foi votado pela família real e vários terramotos sofridos, entre eles o de 1755, foram grandes causas para a degradação do castelo.
Em 1910, algum tempo antes da proclamação da República, foi declarado monumento nacional e, três décadas mais tarde, Salazar ordenou a reconstrução das muralhas medievais, gravemente danificadas desde o terramoto de 1755. Em finais da década de 1990, o castelo, até então interdito ao público, foi alvo de novas remodelações, que vieram permitir as visitas e a organização de eventos.
Em 1147, D. Afonso Henriques conquista Lisboa aos muçulmanos e o castelo é ocupado pelos cristãos, após um cerco de aproximadamente três meses. Segundo conta a lenda, Martim Moniz, um valente cavaleiro, barrou com o seu próprio corpo o encerramento de uma das portas do castelo, permitindo aos cristãos o acesso ao interior. Como o santo padroeiro dos cruzados era S. Jorge, o castelo passou a ser conhecido pelo seu nome até aos dias de hoje.
A partir do século seguinte, com Lisboa como capital do reino, instalou-se nos seus domínios o Paço Real. Desde então, o castelo sofreu obras de remodelação sucessivas ao tornar-se a residência dos reis portugueses.
O castelo foi alvo de sucessivos ataques, como o dos castelhanos em 1373, ano em que foi mandada construir por D. Fernando uma muralha.
Em 1511, D. Manuel I mandou construir um Palácio na atual Praça do Comércio e a família real mudou de residência, retirando-se do castelo. O abandono a que foi votado pela família real e vários terramotos sofridos, entre eles o de 1755, foram grandes causas para a degradação do castelo.
Em 1910, algum tempo antes da proclamação da República, foi declarado monumento nacional e, três décadas mais tarde, Salazar ordenou a reconstrução das muralhas medievais, gravemente danificadas desde o terramoto de 1755. Em finais da década de 1990, o castelo, até então interdito ao público, foi alvo de novas remodelações, que vieram permitir as visitas e a organização de eventos.
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Como referenciar
Porto Editora – Castelo de São Jorge na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-02 10:50:00]. Disponível em
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