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catastrofismo
Teoria que explica a extinção de faunas e floras, por destruições sucessivas provocadas por inusitadas catástrofes ou cataclismos, de larga amplitude, que foram ocorrendo ao longo dos tempos geológicos e que atingiam enormes extensões da Terra.
Georges Cuvier (1769-1832), que era a força dominante das ciências naturais na Europa do seu tempo, foi o fundador da Paleontologia, com o estudo dos registos fósseis.
Sendo um especialista em Anatomia e Zoologia, a partir de pequenos fragmentos fósseis reconstituía um animal inteiro. Os seus alunos consideravam as brilhantes deduções de Cuvier semelhantes a magia.
Cuvier interpretava os registos geológicos em termos de séries de catástrofes. Foi a primeira pessoa a reconhecer a extinção de espécies fósseis nos registos geológicos. Para Cuvier, a constante mudança de espécies através dos tempos era claramente função de mudanças globais ou catástrofes. A. D'Orbigny, discipulo de Cuvier, admitiu mesmo a hipótese das "criações sucessivas" para explicar as alterações na fauna por ele estudadas.
Louis Agassiz (1807-1873), biólogo norte-americano, defendia que o registo fóssil revelava de 50 a 80 extinções totais da vida, seguidas de igual número de novas criações.
Contudo, J. Hutton (1726-1799) já defendia que a História passada da Terra podia ser explicada pela observação e comparação dos fenómenos atuais.
Charles Lyell (1797-1875) não aceitava a teoria das catástrofes para explicar a História do planeta. Fortemente influenciado pelo pensamento de Hutton, estava convencido de que a Terra teria sido alterada por fenómenos graduais e de que as taxas de levantamento, denudação e deposição obedeciam a um padrão gradual e ocorriam a uma velocidade constante. O termo utilizado para esta explicação foi uniformitarismo.
Esta explicação tinha sido dada por Hutton e foi formalizada por Lyell nos seus Principles of Geology, em 1830. O uniformitarismo, expresso em termos de unidade de processo - ou de atualismo -, é um dos principais conceitos que ao longo do tempo têm permitido explicar a História da Terra. Atualmente conhecido como princípio das causas atuais, admite que "as transformações sofridas pela Terra, nas diversas fases da sua existência, foram devidas à ação de fatores idênticos aos fatores determinantes dos acontecimentos atuais".
Georges Cuvier (1769-1832), que era a força dominante das ciências naturais na Europa do seu tempo, foi o fundador da Paleontologia, com o estudo dos registos fósseis.
Sendo um especialista em Anatomia e Zoologia, a partir de pequenos fragmentos fósseis reconstituía um animal inteiro. Os seus alunos consideravam as brilhantes deduções de Cuvier semelhantes a magia.
Louis Agassiz (1807-1873), biólogo norte-americano, defendia que o registo fóssil revelava de 50 a 80 extinções totais da vida, seguidas de igual número de novas criações.
Contudo, J. Hutton (1726-1799) já defendia que a História passada da Terra podia ser explicada pela observação e comparação dos fenómenos atuais.
Charles Lyell (1797-1875) não aceitava a teoria das catástrofes para explicar a História do planeta. Fortemente influenciado pelo pensamento de Hutton, estava convencido de que a Terra teria sido alterada por fenómenos graduais e de que as taxas de levantamento, denudação e deposição obedeciam a um padrão gradual e ocorriam a uma velocidade constante. O termo utilizado para esta explicação foi uniformitarismo.
Esta explicação tinha sido dada por Hutton e foi formalizada por Lyell nos seus Principles of Geology, em 1830. O uniformitarismo, expresso em termos de unidade de processo - ou de atualismo -, é um dos principais conceitos que ao longo do tempo têm permitido explicar a História da Terra. Atualmente conhecido como princípio das causas atuais, admite que "as transformações sofridas pela Terra, nas diversas fases da sua existência, foram devidas à ação de fatores idênticos aos fatores determinantes dos acontecimentos atuais".
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Como referenciar
Porto Editora – catastrofismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-06 08:31:06]. Disponível em
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