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cavaleiro (simbologia)
O cavaleiro é um símbolo de triunfo, poder e glória e, por essa razão, é a forma escolhida para representar através de estátuas ou pinturas os reis, os imperadores e os heróis reais ou mitológicos. A posição de cavaleiro simboliza um plano superior e divino, uma espécie de elite a que poucos têm acesso.
Dominando a sua montada, o cavaleiro triunfa sobre o mundo exterior e ao mesmo tempo consegue controlar o seu mundo interior e os seus instintos. O cavalo, como animal nobre, inteligente e corajoso que é, simboliza o acesso ao mundo sobrenatural e mágico. Maomé é representado a montar a sua égua Boraq, conduzido pelo anjo Gabriel a Alá e acompanhado por um cortejo de anjos, num simbolismo óbvio de um acesso a uma posição só possível aos perfeitos e divinizados.
Jung atribui um significado diferente ao cavaleiro, associando-o à perda de controlo, à intranquilidade, ao medo e à angústia. É este sentimento que está presente também nos cavaleiros do Apocalipse que surgiram nas visões de Ezequiel. Os quatro cavaleiros do Apocalipse significam os quatro terrores de Israel que iriam castigar o Império Romano, sendo eles a peste, a fome, a guerra e os animais selvagens. O cavaleiro do cavalo branco, com o seu arco e flecha, simboliza os animais selvagens e enquanto vencedor é também uma representação de Cristo e do triunfo da palavra divina. O cavaleiro do cavalo vermelho cor de fogo que empunha uma espada representa a guerra. O cavaleiro do cavalo negro que transporta uma balança é a fome, enquanto que o cavaleiro que monta um cavalo esverdeado é a peste e as doenças mortais.
O cavaleiro é a figura mais importante da literatura e do imaginário da Europa medieval, quer através dos Cavaleiros da Távola Redonda, dos Cruzados ou dos Templários e na mitológica busca do Santo Graal. Esta importância dada ao cavaleiro é também encontrada na Ásia e em todo o mundo árabe. Em muitas destas histórias, o ideal da cavalaria simboliza a busca e a evolução espiritual, a conquista dos reinos superiores da Imortalidade, do Amor e da Espiritualidade. Aqui, o cavaleiro deixa de ser o herói e o governante para ser o servidor humilde que luta por uma causa mais elevada. Em D. Quixote de la Mancha, de Cervantes, o cavaleiro simboliza o sonhador mas também o desesperado irrealista.
O cavaleiro é também o guerreiro, tanto entre os celtas como entre os hindus, onde representa uma casta elevada: os kshattiyas. No mundo ocidental, o patrono dos cavaleiros é o arcanjo São Miguel, que tem o seu cavalo como a montada contra as forças do Mal. São Jorge também é representado no seu cavalo matando o dragão.
Dominando a sua montada, o cavaleiro triunfa sobre o mundo exterior e ao mesmo tempo consegue controlar o seu mundo interior e os seus instintos. O cavalo, como animal nobre, inteligente e corajoso que é, simboliza o acesso ao mundo sobrenatural e mágico. Maomé é representado a montar a sua égua Boraq, conduzido pelo anjo Gabriel a Alá e acompanhado por um cortejo de anjos, num simbolismo óbvio de um acesso a uma posição só possível aos perfeitos e divinizados.
Jung atribui um significado diferente ao cavaleiro, associando-o à perda de controlo, à intranquilidade, ao medo e à angústia. É este sentimento que está presente também nos cavaleiros do Apocalipse que surgiram nas visões de Ezequiel. Os quatro cavaleiros do Apocalipse significam os quatro terrores de Israel que iriam castigar o Império Romano, sendo eles a peste, a fome, a guerra e os animais selvagens. O cavaleiro do cavalo branco, com o seu arco e flecha, simboliza os animais selvagens e enquanto vencedor é também uma representação de Cristo e do triunfo da palavra divina. O cavaleiro do cavalo vermelho cor de fogo que empunha uma espada representa a guerra. O cavaleiro do cavalo negro que transporta uma balança é a fome, enquanto que o cavaleiro que monta um cavalo esverdeado é a peste e as doenças mortais.
O cavaleiro é também o guerreiro, tanto entre os celtas como entre os hindus, onde representa uma casta elevada: os kshattiyas. No mundo ocidental, o patrono dos cavaleiros é o arcanjo São Miguel, que tem o seu cavalo como a montada contra as forças do Mal. São Jorge também é representado no seu cavalo matando o dragão.
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Como referenciar
Porto Editora – cavaleiro (simbologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-25 17:45:40]. Disponível em
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