Christopher Fry
Dramaturgo Inglês, nascido a 18 de dezembro de 1907, em Bristol, e falecido a 30 de junho de 2005, em Chichester. Ainda um jovem professor, contribuiu, em 1932, para a fundação da companhia de teatro Turnbridge Wells Repertory Players, e aí encenou a estreia em Inglaterra da peça Village Wooing, da autoria de Bernard Shaw, em 1934.
Casou, em 1936, com Phyllis Hart, uma jornalista de regresso do Canadá, onde tinha colaborado com o Calgary Herald. Fry abandonou o ensino em 1939, para se dedicar em exclusivo ao teatro, pelo que se tornou diretor artístico da Oxford Playhouse. Nesse mesmo ano publicou a sua primeira peça de teatro, The Boy With A Cart, mas a sua carreira foi abruptamente interrompida pela deflagração da Segunda Guerra Mundial. De convicções pacifistas, membro da seita religiosa puritana Quaker, Fry conseguiu servir o seu país no Pioneer Corps, combatendo incêndios e minorando os estragos causados pelos bombardeamentos, nas docas de Liverpool.
Terminada a guerra, Fry procurou suavizar os horrores ainda latejantes nas memórias da população, escrevendo comédias em verso, que se prolongariam com destaque nas suas quatro comédias sazonais: The Lady's Not For Burning, primavera (1948); Venus Observed, outono (1949); The Dark Is Light Enough, inverno (1954); e A Yard Of Sun, verão (1970).
Ainda em verso publicaria algumas obras de temática religiosa, como The Firstborn (1946), Thor With Angels (1948), em que abordava a temática do ciclo arturiano, que descreve como uma ponte na evolução entre o paganismo e o cristianismo, e A Sleep Of Prisoners (1951). Importantes seriam também algumas das suas encenações, de que Ring Around The Moon (1950), The Lark (1955) de Anouilh, Tiger At The Gates (1955) de Giraudoux, Peer Gynt (1970) de Ibsen e Cyrano de Bergerac (1975) de Rostand são bons exemplos. De destacar também a sua colaboração na escrita de argumentos para filmes como o grande sucesso de bilheteira Ben Hur e Barrabas. Chegou a ser considerado, pelo seu trabalho em verso, como o William Shakespeare do seu tempo.
Casou, em 1936, com Phyllis Hart, uma jornalista de regresso do Canadá, onde tinha colaborado com o Calgary Herald. Fry abandonou o ensino em 1939, para se dedicar em exclusivo ao teatro, pelo que se tornou diretor artístico da Oxford Playhouse. Nesse mesmo ano publicou a sua primeira peça de teatro, The Boy With A Cart, mas a sua carreira foi abruptamente interrompida pela deflagração da Segunda Guerra Mundial. De convicções pacifistas, membro da seita religiosa puritana Quaker, Fry conseguiu servir o seu país no Pioneer Corps, combatendo incêndios e minorando os estragos causados pelos bombardeamentos, nas docas de Liverpool.
Terminada a guerra, Fry procurou suavizar os horrores ainda latejantes nas memórias da população, escrevendo comédias em verso, que se prolongariam com destaque nas suas quatro comédias sazonais: The Lady's Not For Burning, primavera (1948); Venus Observed, outono (1949); The Dark Is Light Enough, inverno (1954); e A Yard Of Sun, verão (1970).
Ainda em verso publicaria algumas obras de temática religiosa, como The Firstborn (1946), Thor With Angels (1948), em que abordava a temática do ciclo arturiano, que descreve como uma ponte na evolução entre o paganismo e o cristianismo, e A Sleep Of Prisoners (1951). Importantes seriam também algumas das suas encenações, de que Ring Around The Moon (1950), The Lark (1955) de Anouilh, Tiger At The Gates (1955) de Giraudoux, Peer Gynt (1970) de Ibsen e Cyrano de Bergerac (1975) de Rostand são bons exemplos. De destacar também a sua colaboração na escrita de argumentos para filmes como o grande sucesso de bilheteira Ben Hur e Barrabas. Chegou a ser considerado, pelo seu trabalho em verso, como o William Shakespeare do seu tempo.
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Como referenciar
Porto Editora – Christopher Fry na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-22 23:10:14]. Disponível em
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