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Cipriano Barata
Político, jornalista e médico brasileiro do primeiro quartel do século XIX, Cipriano José Barata nasceu a 26 de setembro de 1762, em Salvador, e morreu a 7 de junho de 1838, na cidade de Natal.
Ativista das ideias liberais, participou na Conjuração Baiana de 1789, enquanto mação e membro da Academia dos Renascidos. Abortado o movimento, Cipriano Barata foi preso mas acabou sendo posto em liberdade. Em 1817, tomou parte na Revolução Pernambucana igualmente animada de ideias republicanas e ideais de separatismo. Foi eleito em 1821 para representar nas Cortes, em Portugal, a Província da Baía. A sua atuação não agradou pelo que foi dispensado e obrigado a regressar ao Brasil onde se fixou em Pernambuco. Aqui, nas vésperas da independência do Brasil funda o jornal "Sentinela da Liberdade" onde podia exprimir as suas ideias liberais. Pouco depois é nomeado para a Assembleia Constituinte pela Baía, mas, acusado de ser inimigo do povo pelo Governo do Rio de Janeiro, veio a ser preso durante sete anos. A sua preocupação pelas questões sociais, nomeadamente a abolição da escravatura, é mais uma vez testada com sua integração na Confederação do Equador. Reprimido o movimento, foi preso durante mais seis anos e levado para o Rio de Janeiro. Exausto de uma vida ativa dedicada à política, Cipriano Barata deixou o cárcere, para se retirar para cidade de Natal, onde vem a falecer.
Ativista das ideias liberais, participou na Conjuração Baiana de 1789, enquanto mação e membro da Academia dos Renascidos. Abortado o movimento, Cipriano Barata foi preso mas acabou sendo posto em liberdade. Em 1817, tomou parte na Revolução Pernambucana igualmente animada de ideias republicanas e ideais de separatismo. Foi eleito em 1821 para representar nas Cortes, em Portugal, a Província da Baía. A sua atuação não agradou pelo que foi dispensado e obrigado a regressar ao Brasil onde se fixou em Pernambuco. Aqui, nas vésperas da independência do Brasil funda o jornal "Sentinela da Liberdade" onde podia exprimir as suas ideias liberais. Pouco depois é nomeado para a Assembleia Constituinte pela Baía, mas, acusado de ser inimigo do povo pelo Governo do Rio de Janeiro, veio a ser preso durante sete anos. A sua preocupação pelas questões sociais, nomeadamente a abolição da escravatura, é mais uma vez testada com sua integração na Confederação do Equador. Reprimido o movimento, foi preso durante mais seis anos e levado para o Rio de Janeiro. Exausto de uma vida ativa dedicada à política, Cipriano Barata deixou o cárcere, para se retirar para cidade de Natal, onde vem a falecer.
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Como referenciar
Porto Editora – Cipriano Barata na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-10 03:06:49]. Disponível em
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