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Colégio Militar
Estabelecimento de ensino dependente do Ministério de Guerra (hoje da Defesa), que se destinava, inicialmente, aos filhos de oficiais do Exército. Atualmente, é aberto a todos os que possuírem qualificações intelectuais, morais e físicas de acordo com os requisitos da instituição. António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte, fundou, em 1803, o Colégio da Educação, que deveria ser frequentado pelos filhos dos militares aquartelados no Forte de Feitoria (junto de S. Julião da Barra). A escola foi inaugurada em março de 1803. A portaria do dia 4 de abril de 1813 atribuiria uma nova denominação ao Colégio, que passaria a designar-se Colégio Militar. Nesta altura o Colégio foi transferido para o Hospital da Infanta D. Maria, no Largo da Luz.
Inicialmente, o Colégio podia acolher apenas 100 alunos, sendo 50 porcionistas e os restantes pensionistas. Os alunos porcionistas tinham idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos e os pensionistas entre os 9 e os 12. Para além das disciplinas teóricas, os alunos recebiam aulas práticas sobre tática, esgrima, fortificação e outras artes necessárias em tempo de guerra. Depois de seis anos de ensino no Colégio, os alunos pensionistas eram promovidos a Alferes e aos porcionistas era-lhes facilitada a entrada no Exército.
A 18 de maio de 1816, o estatuto do Colégio foi alterado, passando assim a receber 200 alunos, sendo 100 pensionistas (84 filhos de oficiais do Exército e 16 filhos de oficiais da Armada). Ao longo dos tempos, tanto o sistema orgânico como o ensino foram sendo alterados, sempre com o objetivo de melhorar o estabelecimento e a sua fama. O decreto de 1824 trouxe melhorias para o ensino, dando uma preparação para o oficialato; com o decreto de 1835, o número de pensionistas foi aumentado. No mesmo ano, o Colégio foi transferido para o antigo Convento de Rilhafoles e em 1848 foi de novo transferido para o Convento de Mafra. Em 1854 o Colégio registou vários problemas no sistema de ensino, o que levou a uma redução de diplomas naquele ano. Passados cinco anos o Colégio regressou ao Largo da Luz. Em 1867 e de 1875 a 1888 o Colégio sofreu várias reestruturações, uma delas tendente a preparar de forma imediata os alunos para as armas de infantaria e cavalaria, com uma breve passagem nas escolas superiores de Engenharia e Artilharia e Estado-Maior. A reforma do ensino secundário permitiu adaptar e equiparar o ensino que era prestado na instituição. Nesta fase, o diretor do Colégio era o general José Estêvão de Morais Sarmento, que introduziu modificações não só no regime interno mas também nas instalações. Ao concluírem o curso, os alunos eram promovidos a primeiros-sargentos. Aos filhos órfãos de pais oficiais era garantida a assistência do Estado, enquanto que os outros pagavam uma propina proporcional às possibilidades dos pais. Nesta altura era já permitida a entrada de filhos de civis que pagavam uma cota fixa. Para admissão dos alunos o Colégio encontrava-se subordinado ao Conselho Tutelar do Exército de Terra e Mar.
O Colégio continua a receber alunos, prestando uma formação de características similares.
Inicialmente, o Colégio podia acolher apenas 100 alunos, sendo 50 porcionistas e os restantes pensionistas. Os alunos porcionistas tinham idades compreendidas entre os 7 e os 11 anos e os pensionistas entre os 9 e os 12. Para além das disciplinas teóricas, os alunos recebiam aulas práticas sobre tática, esgrima, fortificação e outras artes necessárias em tempo de guerra. Depois de seis anos de ensino no Colégio, os alunos pensionistas eram promovidos a Alferes e aos porcionistas era-lhes facilitada a entrada no Exército.
A 18 de maio de 1816, o estatuto do Colégio foi alterado, passando assim a receber 200 alunos, sendo 100 pensionistas (84 filhos de oficiais do Exército e 16 filhos de oficiais da Armada). Ao longo dos tempos, tanto o sistema orgânico como o ensino foram sendo alterados, sempre com o objetivo de melhorar o estabelecimento e a sua fama. O decreto de 1824 trouxe melhorias para o ensino, dando uma preparação para o oficialato; com o decreto de 1835, o número de pensionistas foi aumentado. No mesmo ano, o Colégio foi transferido para o antigo Convento de Rilhafoles e em 1848 foi de novo transferido para o Convento de Mafra. Em 1854 o Colégio registou vários problemas no sistema de ensino, o que levou a uma redução de diplomas naquele ano. Passados cinco anos o Colégio regressou ao Largo da Luz. Em 1867 e de 1875 a 1888 o Colégio sofreu várias reestruturações, uma delas tendente a preparar de forma imediata os alunos para as armas de infantaria e cavalaria, com uma breve passagem nas escolas superiores de Engenharia e Artilharia e Estado-Maior. A reforma do ensino secundário permitiu adaptar e equiparar o ensino que era prestado na instituição. Nesta fase, o diretor do Colégio era o general José Estêvão de Morais Sarmento, que introduziu modificações não só no regime interno mas também nas instalações. Ao concluírem o curso, os alunos eram promovidos a primeiros-sargentos. Aos filhos órfãos de pais oficiais era garantida a assistência do Estado, enquanto que os outros pagavam uma propina proporcional às possibilidades dos pais. Nesta altura era já permitida a entrada de filhos de civis que pagavam uma cota fixa. Para admissão dos alunos o Colégio encontrava-se subordinado ao Conselho Tutelar do Exército de Terra e Mar.
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Como referenciar
Porto Editora – Colégio Militar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 18:52:59]. Disponível em
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