Colin Powell

Militar norte-americano nascido a 5 de abril de 1937, em Nova Iorque, filho de uma família de imigrantes jamaicanos, morreu a 18 de outubro de 2021, em Maryland, na sequência de complicações provocadas pela COVID-19.
Cumpriu duas comissões de serviço na Guerra do Vietname, em 1962-1963 e em 1968-1969. Em 1972 assumiu o seu primeiro cargo de natureza política, fazendo parte da equipa de funcionários da Casa Branca. Posteriormente, desempenhou diversas funções de comando no Pentágono.
Em 1987 passou a fazer parte do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos e no final desse ano, Ronald Reagan nomeou-o sucessor de Franck Carlucci como seu principal assessor em questões de segurança nacional.
Em 1990, o presidente George Bush nomeou Powell para o cargo de chefe do Estado-Maior Conjunto (isto é, das várias Armas), o mais alto posto militar do país, tornando-se no primeiro negro a desempenhar a função.
Powell planeou a invasão norte-americana do Panamá (dezembro de 1989), destinada a derrubar e capturar Manuel Noriega, e as operações no deserto durante a Guerra do Golfo (agosto de 1990-março de 1991).
Retirou-se da vida militar em 1993. Depois disso, dedicou-se a escrever, a fazer conferências e contactos políticos.
A 20 de janeiro de 2001, tornou-se Secretário de Estado dos Estados Unidos da América e um elemento chave no governo de George W. Bush na luta contra o terrorismo, especialmente após os atentados de 11 de setembro de 2001. Foi Powell quem, em fevereiro de 2003, garantiu no Conselho de Segurança da ONU que Saddam Hussein tinha acesso a armas de destruição maciça – argumento que o próprio veio mais tarde admitir ser falso, mas que foi então utilizado pela administração Bush para justificar a invasão do Iraque. Demitiu-se do cargo 12 dias após a reeleição, a 3 de novembro de 2004, do Presidente George W. Bush.