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colite
A colite é uma doença inflamatória intestinal, cuja origem é ainda pouco clara, podendo depender de fatores imunulógicos, infeciosos ou até de uma predisposição genética. É de ocorrência universal, iniciando-se, na maioria dos casos, em indivíduos jovens.
Caracteriza-se por uma inflamação de extensão variável no cólon, afetando sempre a zona terminal, ao nível do reto. A alteração afeta apenas a zona da mucosa intestinal, não penetrando mais fundo na parede. Apresenta um aspeto contínuo, não existindo interrupções ao longo da zona lesionada.
Na zona afetada, surge uma inflamação da mucosa, com erosão tecidular. Com o tempo, podem surgir lesões ulcerosas, com sangramento, assim como fibroses, pseudopólipos e retrações da parede intestinal.
Os sintomas caracterizam-se pelo surgimento de fezes sanguinolentas ou perdas de sangue anais, dor abdominal ou na zona terminal do tubo digestivo (reto e ânus), diarreia e febre, normalmente inferior a 38 ºC.
A doença apresenta uma extensão e gravidade extremamente variável. As formas suaves apresentam uma evolução geralmente benigna, ocorrendo ocasionais perdas de sangue e diarreia. O agravamento do quadro é marcado pelo incremento das perdas de sangue e pelo surgimento de úlceras e pseudopólipos. Nos casos mais graves, a perda de sangue pode ser contínua, originando anemia e um agravamento da situação clínica.
Como complicação, pode surgir distensão da parede do intestino grosso, originando a perda dos movimentos peristálticos e a consequente imobilização do trânsito intestinal. Este quadro obriga a intervenção cirúrgica, com remoção do cólon, o que, no entanto, ocorre raramente. Em pacientes jovens, em consequência de perturbações do funcionamento intestinal, podem advir atrasos no crescimento e desnutrição. A suscetibilidade ao surgimento de cancro do cólon é maior nos sujeitos afetados por colite.
O diagnóstico é feito através de exames de imagiologia, como radiografia intestinal ou rectossigmoidoscopia. Podem ainda ser realizadas análises clínicas e, nalguns casos, biópsia intestinal, de forma a despistar a ocorrência de lesões cancerosas.
Os indivíduos afetados devem manter uma dieta equilibrada, ingerindo suplementos vitamínicos ajustados.
O tratamento é realizado com base na administração de anti-inflamatórios, nomeadamente corticoides, podendo, consoante os casos, ser administrada medicação imunossupressora. Em situações de agravamento acentuado da inflamação, não respondendo à medicação, pode ser necessária uma cirurgia de remoção do cólon. O recurso a medicamentos antidiarreicos é desaconselhado, dado poderem induzir distensão do intestino grosso.
A ocorrência de colite é frequentemente confundida com uma patologia que origina um quadro sintomatológico semelhante, a doença de Crohn. A distinção entre ambas é realizada com base no tipo de lesão inflamatória, já que a doença de Crohn pode ocorrer em qualquer zona do tubo digestivo, afetando toda a estrutura da parede e não apenas a mucosa. As lesões provocadas não apresentam um aspeto contínuo, ao contrário do que acontece na colite, afetando, raramente, a zona retal. As consequências da inflamação são, geralmente, mais graves, podendo ocorrer diminuição do calibre intestinal e surgimento de lesões (nomeadamente, granulomas, fístulas e úlceras) em órgãos próximos.
Caracteriza-se por uma inflamação de extensão variável no cólon, afetando sempre a zona terminal, ao nível do reto. A alteração afeta apenas a zona da mucosa intestinal, não penetrando mais fundo na parede. Apresenta um aspeto contínuo, não existindo interrupções ao longo da zona lesionada.
Na zona afetada, surge uma inflamação da mucosa, com erosão tecidular. Com o tempo, podem surgir lesões ulcerosas, com sangramento, assim como fibroses, pseudopólipos e retrações da parede intestinal.
Os sintomas caracterizam-se pelo surgimento de fezes sanguinolentas ou perdas de sangue anais, dor abdominal ou na zona terminal do tubo digestivo (reto e ânus), diarreia e febre, normalmente inferior a 38 ºC.
A doença apresenta uma extensão e gravidade extremamente variável. As formas suaves apresentam uma evolução geralmente benigna, ocorrendo ocasionais perdas de sangue e diarreia. O agravamento do quadro é marcado pelo incremento das perdas de sangue e pelo surgimento de úlceras e pseudopólipos. Nos casos mais graves, a perda de sangue pode ser contínua, originando anemia e um agravamento da situação clínica.
Como complicação, pode surgir distensão da parede do intestino grosso, originando a perda dos movimentos peristálticos e a consequente imobilização do trânsito intestinal. Este quadro obriga a intervenção cirúrgica, com remoção do cólon, o que, no entanto, ocorre raramente. Em pacientes jovens, em consequência de perturbações do funcionamento intestinal, podem advir atrasos no crescimento e desnutrição. A suscetibilidade ao surgimento de cancro do cólon é maior nos sujeitos afetados por colite.
O diagnóstico é feito através de exames de imagiologia, como radiografia intestinal ou rectossigmoidoscopia. Podem ainda ser realizadas análises clínicas e, nalguns casos, biópsia intestinal, de forma a despistar a ocorrência de lesões cancerosas.
Os indivíduos afetados devem manter uma dieta equilibrada, ingerindo suplementos vitamínicos ajustados.
O tratamento é realizado com base na administração de anti-inflamatórios, nomeadamente corticoides, podendo, consoante os casos, ser administrada medicação imunossupressora. Em situações de agravamento acentuado da inflamação, não respondendo à medicação, pode ser necessária uma cirurgia de remoção do cólon. O recurso a medicamentos antidiarreicos é desaconselhado, dado poderem induzir distensão do intestino grosso.
A ocorrência de colite é frequentemente confundida com uma patologia que origina um quadro sintomatológico semelhante, a doença de Crohn. A distinção entre ambas é realizada com base no tipo de lesão inflamatória, já que a doença de Crohn pode ocorrer em qualquer zona do tubo digestivo, afetando toda a estrutura da parede e não apenas a mucosa. As lesões provocadas não apresentam um aspeto contínuo, ao contrário do que acontece na colite, afetando, raramente, a zona retal. As consequências da inflamação são, geralmente, mais graves, podendo ocorrer diminuição do calibre intestinal e surgimento de lesões (nomeadamente, granulomas, fístulas e úlceras) em órgãos próximos.
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Como referenciar
Porto Editora – colite na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 13:30:31]. Disponível em
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