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computador
Dispositivo eletrónico com capacidade para armazenar, receber e processar dados programados por instruções memorizadas. A parte física que compõe o computador é designada por hardware. Os programas que fornecem as instruções ao computador são designados por software.
O computador é composto por diversos componentes, nomeadamente a Unidade Central de Processamento (CPU - Central Processing Unit), placa-mãe (motherboard), barramento (bus), Memória (RAM - Random Acess Memory), portas de I/O (Input/Output), slots de expansão, placas de expansão, disco rígido, leitor de CD-ROM, unidades de disquetes e fonte de alimentação. O início da era do computador eletrónico remonta aos anos 40 com a utilização de ampolas de vácuo como primeiros componentes eletrónicos, que passam a funcionar como interruptores on/off para representação de código binário. Em 1946, surgiu o computador ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer) de enormes proporções, uma característica dos computadores de ampolas de vácuo. Um avanço importante para o computador foi a substituição das ampolas de vácuo por transístores. Assim, em 1951, surgiu o TX-O, o primeiro computador a utilizar transístores. Esta inovação tornou os computadores mais pequenos, mais potentes e mais baratos. No final dos anos 50 surgiu o circuito integrado que consistia na possibilidade de embutir vários transístores num pedaço de silício ou germânio. O aparecimento, em 1971, do microprocessador (circuito integrado que controla o computador) revolucionou o computador. O primeiro microprocessador fabricado pela Intel - o 4004 - processava dados a 4 bits. No entanto, a Intel rapidamente redesenhou o seu chip para trabalhar a 8 bits - o "microprocessador" 8080. Nos anos seguintes surgiram diversos modelos de computador: 1975 - surge o MITS Altair 8800 baseado no processador 8080 da Intel;
1976 - a Apple Computer lançou o Apple I, uma placa de circuito e um teclado opcional;
1977 - surgiu o Apple II, um equipamento pessoal num processador Rockwell 6502 de 8 bits e 48 Kb de RAM, totalmente montado com teclado, som, ecrã a cores e a opção de unidade de disquetes. No início dos anos 80, surgiu o sistema operativo - CP/M (Control Program for Microprocessors), que não corria nos Apple II, que possuíam um sistema operativo próprio. O CP/M não trabalhava com gráficos, ao contrário do sistema operativo da Apple. A 12 de agosto de 1981, foi lançado o computador pessoal da IBM (PC), baseado num processador da Intel, o 8088 a 4,7 MHz, ou seja, um processador mais rápido, uma unidade de disquetes de 160 kb de capacidade, sem capacidade gráfica de série, cinco ranhuras de expansão e um conector para cassete. Este modelo foi alterado, tendo o conector de cassetes desaparecido para dar lugar à unidade de disquete de 320 kb (substituindo os 160 kb). Como opção oferecia um controlador CGA que dotava o equipamento de capacidades gráficas (600 * 200 píxeis). A impossibilidade de utilizar o CP/M neste novo processador da Intel possibilitou o aparecimento de um novo sistema operativo, o MS-DOS (Microsoft Disk Operating System). A Apple lançou vários modelos, sendo de destacar o primeiro Apple Macintosh (1984) dotado de um processador Motorola 68 000 (mais eficiente que o 8088 da Intel). O primeiro Mac dispunha de uma unidade de disquetes de 3,5" e 400 KB e um disco rígido de 5 MB. Em 1984, a IBM apresentou o PC Advanced Technology (AT), com um processador da Intel 80 286, e dispunha de uma arquitetura interna de 32 bits e um barramento de dados de 16 bits. Na primeira versão, dispunha de uma unidade de disquetes de 5,25", com uma capacidade de 1,2 MB e um disco rígido de 20 MB. Em meados dos anos 80, a Intel apresentou o primeiro equipamento dotado de um processador 80 386. Começaram então a surgir os primeiros componentes multimédia como as placas de som e os CD-ROM. No entanto, só em 1990, com o sistema operativo Windows 3.0 da Microsoft, o grande desenvolvimento de programas multimédia se torna significativo. Os PCs utilizavam processadores 80*86 (80 386, 80 486), da Intel, e os Mac, a série 68000, da Motorola. Em 1993, a Intel substituiu o processador 80486 pelo Pentium (capacidade de endereçamento de 32 bits, barramento de dados de 64 bits e velocidade a partir de 60 MHz) que foi sofrendo diversas melhorias, nomeadamente a introdução da tecnologia MMX (tecnologia otimizada para correr aplicações multimédia). Em 1994, surge o primeiro computador baseado na arquitetura PowerPC (arquitetura de microprocessador desenvolvida pela Apple, pela IBM e pela Motorola, processa dados a 32 bits, um barramento de dados interno de 64 bits e com velocidade superior a 50 MHz). Em 1997 é lançada a gama PowerPC G3, especialmente otimizada para o sistema operativo Macintosh. Utilizado pela Apple para portáteis, computadores de secretária e servidores. No mesmo ano, a Intel lançou uma nova arquitetura - o Pentium II (com velocidades superiores a 233 MHz) e em 1998 a Apple lançou o iMac, um computador pessoal de alta performance com processador PowerPC G3, a 266 MHz, caracterizado pela sua forma compacta e pelas suas cinco cores. Em 1999 surge o Pentium III, com velocidades superiores a 450 MHz, criado a pensar na Internet. Em 2002 generaliza-se o uso do DVD, e ao nível do processamento, os P4 (Pentium 4) atingem velocidades de 3.06 GHz. A 23 de setembro de 2003 a AMD anuncia o lançamento do AMD Athlon 64, um microprocessador a 64 bits capaz de desempenhos superiores a 3500 MHz (3.5 GHz). Forçada a procurar novas formas de melhorar o rendimento dos seus Pentium, no dia 1 de fevereiro de 2004, a Intel lançou o "Prescott", um modelo de Pentium 4 que conseguia atingir velocidades na ordem dos 3.8 GHz, com uma arquitetura que permitia o overclocking. No entanto, quando em funcionamento o Prescott gerava até 60% mais calor que o seu predecessor, o que se tornou um problema de difícil resolução para a Intel. Apesar de ter introduzido modificações, como novos dissipadores e ventoinhas que mantinham o processador a temperaturas aceitáveis, a Intel acabou por abandonar o projeto de alcançar os 4 GHz com o "Prescott" e descontinuou o modelo ao concluir que este necessitaria de atingir os 5.2 GHz para alcançar as prestações do Athlon 64 FX-55, da concorrente AMD. Com a guerra de processadores novamente instalada, a Intel responde introduzindo novas versões do "Prescott" e do "Xeon", modificadas para suportar a tecnologia de 64 bits. Desde então, a capacidade dos processadores não tem parado de aumentar, tendo-se tornado regular o lançamento de versões mais potentes a cada ano.
1976 - a Apple Computer lançou o Apple I, uma placa de circuito e um teclado opcional;
1977 - surgiu o Apple II, um equipamento pessoal num processador Rockwell 6502 de 8 bits e 48 Kb de RAM, totalmente montado com teclado, som, ecrã a cores e a opção de unidade de disquetes. No início dos anos 80, surgiu o sistema operativo - CP/M (Control Program for Microprocessors), que não corria nos Apple II, que possuíam um sistema operativo próprio. O CP/M não trabalhava com gráficos, ao contrário do sistema operativo da Apple. A 12 de agosto de 1981, foi lançado o computador pessoal da IBM (PC), baseado num processador da Intel, o 8088 a 4,7 MHz, ou seja, um processador mais rápido, uma unidade de disquetes de 160 kb de capacidade, sem capacidade gráfica de série, cinco ranhuras de expansão e um conector para cassete. Este modelo foi alterado, tendo o conector de cassetes desaparecido para dar lugar à unidade de disquete de 320 kb (substituindo os 160 kb). Como opção oferecia um controlador CGA que dotava o equipamento de capacidades gráficas (600 * 200 píxeis). A impossibilidade de utilizar o CP/M neste novo processador da Intel possibilitou o aparecimento de um novo sistema operativo, o MS-DOS (Microsoft Disk Operating System). A Apple lançou vários modelos, sendo de destacar o primeiro Apple Macintosh (1984) dotado de um processador Motorola 68 000 (mais eficiente que o 8088 da Intel). O primeiro Mac dispunha de uma unidade de disquetes de 3,5" e 400 KB e um disco rígido de 5 MB. Em 1984, a IBM apresentou o PC Advanced Technology (AT), com um processador da Intel 80 286, e dispunha de uma arquitetura interna de 32 bits e um barramento de dados de 16 bits. Na primeira versão, dispunha de uma unidade de disquetes de 5,25", com uma capacidade de 1,2 MB e um disco rígido de 20 MB. Em meados dos anos 80, a Intel apresentou o primeiro equipamento dotado de um processador 80 386. Começaram então a surgir os primeiros componentes multimédia como as placas de som e os CD-ROM. No entanto, só em 1990, com o sistema operativo Windows 3.0 da Microsoft, o grande desenvolvimento de programas multimédia se torna significativo. Os PCs utilizavam processadores 80*86 (80 386, 80 486), da Intel, e os Mac, a série 68000, da Motorola. Em 1993, a Intel substituiu o processador 80486 pelo Pentium (capacidade de endereçamento de 32 bits, barramento de dados de 64 bits e velocidade a partir de 60 MHz) que foi sofrendo diversas melhorias, nomeadamente a introdução da tecnologia MMX (tecnologia otimizada para correr aplicações multimédia). Em 1994, surge o primeiro computador baseado na arquitetura PowerPC (arquitetura de microprocessador desenvolvida pela Apple, pela IBM e pela Motorola, processa dados a 32 bits, um barramento de dados interno de 64 bits e com velocidade superior a 50 MHz). Em 1997 é lançada a gama PowerPC G3, especialmente otimizada para o sistema operativo Macintosh. Utilizado pela Apple para portáteis, computadores de secretária e servidores. No mesmo ano, a Intel lançou uma nova arquitetura - o Pentium II (com velocidades superiores a 233 MHz) e em 1998 a Apple lançou o iMac, um computador pessoal de alta performance com processador PowerPC G3, a 266 MHz, caracterizado pela sua forma compacta e pelas suas cinco cores. Em 1999 surge o Pentium III, com velocidades superiores a 450 MHz, criado a pensar na Internet. Em 2002 generaliza-se o uso do DVD, e ao nível do processamento, os P4 (Pentium 4) atingem velocidades de 3.06 GHz. A 23 de setembro de 2003 a AMD anuncia o lançamento do AMD Athlon 64, um microprocessador a 64 bits capaz de desempenhos superiores a 3500 MHz (3.5 GHz). Forçada a procurar novas formas de melhorar o rendimento dos seus Pentium, no dia 1 de fevereiro de 2004, a Intel lançou o "Prescott", um modelo de Pentium 4 que conseguia atingir velocidades na ordem dos 3.8 GHz, com uma arquitetura que permitia o overclocking. No entanto, quando em funcionamento o Prescott gerava até 60% mais calor que o seu predecessor, o que se tornou um problema de difícil resolução para a Intel. Apesar de ter introduzido modificações, como novos dissipadores e ventoinhas que mantinham o processador a temperaturas aceitáveis, a Intel acabou por abandonar o projeto de alcançar os 4 GHz com o "Prescott" e descontinuou o modelo ao concluir que este necessitaria de atingir os 5.2 GHz para alcançar as prestações do Athlon 64 FX-55, da concorrente AMD. Com a guerra de processadores novamente instalada, a Intel responde introduzindo novas versões do "Prescott" e do "Xeon", modificadas para suportar a tecnologia de 64 bits. Desde então, a capacidade dos processadores não tem parado de aumentar, tendo-se tornado regular o lançamento de versões mais potentes a cada ano.
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Como referenciar
Porto Editora – computador na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-30 11:51:19]. Disponível em
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