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comunicação de massas
Foi com o médico e sociólogo francês Gustave Le Bon (1895) que se começou a compreender o fenómeno das massas, ou seja, dos agrupamentos de pessoas que não têm uma organização interna e que são espontâneos e momentâneos como acontece, por exemplo, com um agrupamento de pessoas que anda na rua numa mesma direção.
Em geral, os meios de comunicação dos "mass media" tornam-se agentes que participam na formação das nossas atitudes. Nos diversos estudos realizados e nas análises efetuadas às formas de comunicações descobriu-se que os fatores mais persuasivos e que enfraquecem ou fortalecem as nossas decisões e, portanto, as nossas atitudes, são: a apresentação de argumentos positivos ou negativos, as comunicações que despertam temor ou alarme e as apresentações de conclusões sem recomendar atitudes e ações específicas e concretas.
Dentro deste tipo de agrupamentos de pessoas desenvolvem-se diversos tipos de comunicação entre os quais se destaca a propaganda, a opinião pública, os rumores e o processo de deformação da informação.
De um ponto de vista psicológico, a propaganda, enquanto um dos grandes fenómenos de comunicação, consiste no resultado da junção entre dois elementos: a informação e a persuasão. O elemento mais essencial é a persuasão porque estabelece a diferença entre a propaganda e a simples notícia.
Algumas das regras mais importantes da propaganda são: a simplificação (mensagem reduzida com texto breve e claro); a repetição (mensagem que é sempre repetida multiplicando os efeitos da ação); o exagero (que salienta o conteúdo mais importante da comunicação a ser emitida); e, por exemplo, o contágio (necessidade de a informação ser transmitida por indivíduos que gozam de prestígio popular).
No caso da opinião pública interferem não só fatores racionais como também fatores afetivos e emocionais. No processo gerador da opinião pública distingue-se quatro fases: a discussão de um problema no seio de pequenos grupos; a discussão desse mesmo problema mas entre os líderes de diferentes grupos; a passagem da discussão desse problema para os meios de comunicação e, portanto, para o plano público; e, por fim, na última fase a opinião pública ganha consistência porque cada indivíduo adota uma posição em função do que é publicamente discutido. Este fenómeno de comunicação é uma força social importante que interessa sobretudo aos políticos.
Em relação aos rumores, estes não se reduzem ao quotidiano familiar ou não acontecem unicamente entre vizinhos. Também surgem nas épocas de crise política ou económica e em tempos de guerra. Na última guerra mundial foram organizados laboratórios de rumores (ou boatos) que tinham como finalidade principal desorientar o inimigo.
O psicólogo social Gordon Allport provou que a circulação de um boato ocorre de acordo com uma lei básica: "a quantidade de rumor oscila de acordo com a importância do assunto multiplicada pela ambiguidade do tema".
No processo de deformação da informação, o mais relevante e curioso é o facto dos estudos efetuados demonstrarem que os detalhes da informação comunicada vão diminuindo ao longo do processo de retransmissão.
Em geral, os meios de comunicação dos "mass media" tornam-se agentes que participam na formação das nossas atitudes. Nos diversos estudos realizados e nas análises efetuadas às formas de comunicações descobriu-se que os fatores mais persuasivos e que enfraquecem ou fortalecem as nossas decisões e, portanto, as nossas atitudes, são: a apresentação de argumentos positivos ou negativos, as comunicações que despertam temor ou alarme e as apresentações de conclusões sem recomendar atitudes e ações específicas e concretas.
Dentro deste tipo de agrupamentos de pessoas desenvolvem-se diversos tipos de comunicação entre os quais se destaca a propaganda, a opinião pública, os rumores e o processo de deformação da informação.
De um ponto de vista psicológico, a propaganda, enquanto um dos grandes fenómenos de comunicação, consiste no resultado da junção entre dois elementos: a informação e a persuasão. O elemento mais essencial é a persuasão porque estabelece a diferença entre a propaganda e a simples notícia.
Algumas das regras mais importantes da propaganda são: a simplificação (mensagem reduzida com texto breve e claro); a repetição (mensagem que é sempre repetida multiplicando os efeitos da ação); o exagero (que salienta o conteúdo mais importante da comunicação a ser emitida); e, por exemplo, o contágio (necessidade de a informação ser transmitida por indivíduos que gozam de prestígio popular).
No caso da opinião pública interferem não só fatores racionais como também fatores afetivos e emocionais. No processo gerador da opinião pública distingue-se quatro fases: a discussão de um problema no seio de pequenos grupos; a discussão desse mesmo problema mas entre os líderes de diferentes grupos; a passagem da discussão desse problema para os meios de comunicação e, portanto, para o plano público; e, por fim, na última fase a opinião pública ganha consistência porque cada indivíduo adota uma posição em função do que é publicamente discutido. Este fenómeno de comunicação é uma força social importante que interessa sobretudo aos políticos.
Em relação aos rumores, estes não se reduzem ao quotidiano familiar ou não acontecem unicamente entre vizinhos. Também surgem nas épocas de crise política ou económica e em tempos de guerra. Na última guerra mundial foram organizados laboratórios de rumores (ou boatos) que tinham como finalidade principal desorientar o inimigo.
O psicólogo social Gordon Allport provou que a circulação de um boato ocorre de acordo com uma lei básica: "a quantidade de rumor oscila de acordo com a importância do assunto multiplicada pela ambiguidade do tema".
No processo de deformação da informação, o mais relevante e curioso é o facto dos estudos efetuados demonstrarem que os detalhes da informação comunicada vão diminuindo ao longo do processo de retransmissão.
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Como referenciar
Porto Editora – comunicação de massas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 12:35:12]. Disponível em
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