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confraria
Associação com fundamento canónico, de origem muito antiga, crê-se que datem de antes da Antiguidade romana. Podem ser de natureza tendencialmente religiosa ou civil, e entre as menções feitas às de cariz religioso ao longo dos tempos conta-se, por exemplo, a legislação que saiu do Concílio de Nantes no século VII (onde já era evidente a característica caritativa das mesmas).
As confrarias canónicas tiveram uma grande difusão em Portugal, nomeadamente as do Santíssimo e as da Doutrina Cristã. Em zonas como o Brasil e África surgiram também as de Nossa Senhora do Rosário, cuja invocação protegia os negros e sob a qual, portanto, se acolhiam os escravos.
As confrarias de natureza civil desenvolveram-se na Europa da Idade Média, como agrupamentos de artífices sujeitos a um regimento e pertencentes a um mesmo ofício ou família de ofícios, podendo mesmo uma confraria conter várias famílias de ofícios e denominando-se os seus membros de irmãos. Este último facto, para além da razão de existência destas organizações ser a entreajuda, não só material como psicológica, deu o nome de confrarias a estas associações, visto que os laços entre os colegas eram tão estreitos como os de consanguinidade fraterna. Estes agrupamentos eram organizados, consequentemente, de uma forma voluntária e passaram a ser, a partir de determinada altura, dotados de um certo grau de autoridade e sujeitos a constituir um arruamento profissional.
Com o desenvolvimento que se verificou ao longo da História, as progressivas autonomia e capacidade económicas tornaram possível a ereção de hospitais e outros centros para tratamento dos seus membros e das suas famílias. Os compromissos, ou estatutos, diversos dos regimentos, eram os documentos que organizavam a vida de cada um dos ofícios que os mesteirais ou irmãos deveriam cumprir.
Cada confraria tinha um santo padroeiro, ou um orago, e normalmente uma igreja ou capela que servia de sede do mesmo. É o caso, por exemplo, da capela dos Alfaiates, no Porto. Esta capela ou igreja podia ser pública ou privada da confraria, tendo, no último caso, sido erigida pela mesma ou adscrita ao seu uso exclusivo.
As confrarias tinham uma bandeira própria e utilizavam-na, entre outras ocasiões, nas procissões das festas religiosas (como as do Corpo de Deus e de Nossa Senhora) para se identificarem.
As confrarias canónicas tiveram uma grande difusão em Portugal, nomeadamente as do Santíssimo e as da Doutrina Cristã. Em zonas como o Brasil e África surgiram também as de Nossa Senhora do Rosário, cuja invocação protegia os negros e sob a qual, portanto, se acolhiam os escravos.
As confrarias de natureza civil desenvolveram-se na Europa da Idade Média, como agrupamentos de artífices sujeitos a um regimento e pertencentes a um mesmo ofício ou família de ofícios, podendo mesmo uma confraria conter várias famílias de ofícios e denominando-se os seus membros de irmãos. Este último facto, para além da razão de existência destas organizações ser a entreajuda, não só material como psicológica, deu o nome de confrarias a estas associações, visto que os laços entre os colegas eram tão estreitos como os de consanguinidade fraterna. Estes agrupamentos eram organizados, consequentemente, de uma forma voluntária e passaram a ser, a partir de determinada altura, dotados de um certo grau de autoridade e sujeitos a constituir um arruamento profissional.
Com o desenvolvimento que se verificou ao longo da História, as progressivas autonomia e capacidade económicas tornaram possível a ereção de hospitais e outros centros para tratamento dos seus membros e das suas famílias. Os compromissos, ou estatutos, diversos dos regimentos, eram os documentos que organizavam a vida de cada um dos ofícios que os mesteirais ou irmãos deveriam cumprir.
Cada confraria tinha um santo padroeiro, ou um orago, e normalmente uma igreja ou capela que servia de sede do mesmo. É o caso, por exemplo, da capela dos Alfaiates, no Porto. Esta capela ou igreja podia ser pública ou privada da confraria, tendo, no último caso, sido erigida pela mesma ou adscrita ao seu uso exclusivo.
As confrarias tinham uma bandeira própria e utilizavam-na, entre outras ocasiões, nas procissões das festas religiosas (como as do Corpo de Deus e de Nossa Senhora) para se identificarem.
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Como referenciar
Porto Editora – confraria na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-31 10:39:35]. Disponível em
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