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Convento de N. Sra. da Estrela do Marvão
No século VIII os visigodos, antes de saírem deste local para lutarem contra os sarracenos, terão escondido as imagens da sua devoção no monte Marvão. Séculos mais tarde um pastor terá visto qualquer coisa a brilhar e desenterrou uma imagem da Virgem, mais tarde denominada de Nossa Senhora da Estrela. No local ergue-se uma rudimentar capela para abrigar a imagem, que só no primeiro quartel do século XVIII passou para a igreja do cenóbio.
A bula papal de 1448 autorizou a fundação de um convento que seria afeto à ordem Franciscana. D. Afonso V fez várias doações para a construção desta casa religiosa, uma comunidade que sempre viveu de dávidas, de acordo com os seus votos de pobreza, permitindo assim a continuação e conservação do mosteiro.
O convento desenvolve-se em planta quadrangular com dois andares, originando um claustro com cisterna a meio. As abóbadas do claustro ainda se mantêm, mostrando toda a beleza e elegância da arcaria gótica e dos colunelos de suporte. No andar inferior ficavam o refeitório, a cozinha, o palheiro e as cavalariças, enquanto no primeiro piso se situavam o celeiro, a biblioteca e as celas.
Antecede a igreja um interessante cruzeiro com a cruz ornada nos braços de estrelas. A humilde frontaria é marcada pelo portal, inscrito em gablete, de quatro arquivoltas, sustentadas por colunelos sem nenhuma ornamentação.
No interior do templo, de uma só nave, praticamente já não são visíveis os elementos de construção gótica. A capela-mor ostenta um elegante retábulo barroco que alberga uma imagem de Nossa Senhora da Estrela. Este foi construído em jaspe, por encomenda do bispo de Portalegre, em 1772. Na capela gótica de granito a anteceder o retábulo-mor, pode-se admirar uma imagem, de pequenas dimensões, da Padroeira. Esta capela apresenta uma sólida cobertura de abóbada de ogivas, sustentadas por formaletes. De interesse são também dois painéis de azulejo do século XVII, apesar do tosco desenho dos anjos colocados nos topos de elevação da ousia.
Uma porta ogival faz a passagem para a sala, onde se guarda a velha balança e se encontra a tribuna de leitura do refeitório, em cálice multiangular. Merecedores de atenção são também os azulejos barrocos nos silhares da sacristia, representando episódios da vida de Nossa Senhora e alusões à própria localidade do Marvão.
A bula papal de 1448 autorizou a fundação de um convento que seria afeto à ordem Franciscana. D. Afonso V fez várias doações para a construção desta casa religiosa, uma comunidade que sempre viveu de dávidas, de acordo com os seus votos de pobreza, permitindo assim a continuação e conservação do mosteiro.
O convento desenvolve-se em planta quadrangular com dois andares, originando um claustro com cisterna a meio. As abóbadas do claustro ainda se mantêm, mostrando toda a beleza e elegância da arcaria gótica e dos colunelos de suporte. No andar inferior ficavam o refeitório, a cozinha, o palheiro e as cavalariças, enquanto no primeiro piso se situavam o celeiro, a biblioteca e as celas.
No interior do templo, de uma só nave, praticamente já não são visíveis os elementos de construção gótica. A capela-mor ostenta um elegante retábulo barroco que alberga uma imagem de Nossa Senhora da Estrela. Este foi construído em jaspe, por encomenda do bispo de Portalegre, em 1772. Na capela gótica de granito a anteceder o retábulo-mor, pode-se admirar uma imagem, de pequenas dimensões, da Padroeira. Esta capela apresenta uma sólida cobertura de abóbada de ogivas, sustentadas por formaletes. De interesse são também dois painéis de azulejo do século XVII, apesar do tosco desenho dos anjos colocados nos topos de elevação da ousia.
Uma porta ogival faz a passagem para a sala, onde se guarda a velha balança e se encontra a tribuna de leitura do refeitório, em cálice multiangular. Merecedores de atenção são também os azulejos barrocos nos silhares da sacristia, representando episódios da vida de Nossa Senhora e alusões à própria localidade do Marvão.
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Como referenciar
Porto Editora – Convento de N. Sra. da Estrela do Marvão na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-09 01:28:55]. Disponível em
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