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cooperação (sociologia)
Cooperar é agir conjuntamente com o outro ou interagir em vista à realização de um fim comum. O sucesso na obtenção deste objetivo comum depende de determinadas condições que a cooperação implica, tais como um consenso em relação aos fins a atingir, a existência de interesses comuns, a confiança recíproca dos atores, a elaboração em comum de um conjunto de regras, um acordo sobre o modo de coordenação das ações, a participação ativa de todos os elementos, etc.
A cooperação pode ser analisada tanto ao nível microssociológico, como ao nível macrossociológico. Para Axelrod (1984, The evolution of cooperation. New York: Basic Books Publishers), na linha do individualismo metodológico, a base central da cooperação é a reciprocidade. Para Parsons, a organização social é um sistema de relações cooperativas. Acresce que a divisão social do trabalho supõe a cooperação das instituições e das organizações. Já Durkheim entendia a cooperação como fundamento das ligações sociais, ao nível da solidariedade mecânica própria das sociedades arcaicas (associa os indivíduos com competências e crenças semelhantes) ou da solidariedade orgânica das sociedades modernas (cada indivíduo, dependendo do trabalho de outrem, encontra-se organicamente ligado ao todo social).
A cooperação pode exercer-se em todas as atividades, desde o campo do trabalho à vida familiar, à atividade política, ao desporto, à ocupação dos tempos livres, à defesa dos grupos e das comunidades. Um domínio onde a cooperação se exerce muito especialmente é o da produção de bens e de serviços. No domínio da produção, a divisão social do trabalho entre as profissões e entre as atividades económicas acarreta relações de cooperação, na medida em que a cooperação abre a possibilidade de uma qualificação coletiva dos trabalhadores.
Também no campo económico, a organização de relações de cooperação, em vista à realização de interesses comuns e à obtenção de vantagens comuns, originou a criação de associações cooperativas. São exemplo disso as cooperativas de produção, de construção, de crédito, de consumo, de habitação, de ensino, cooperativas agrícolas, etc.
A cooperação pode ser analisada tanto ao nível microssociológico, como ao nível macrossociológico. Para Axelrod (1984, The evolution of cooperation. New York: Basic Books Publishers), na linha do individualismo metodológico, a base central da cooperação é a reciprocidade. Para Parsons, a organização social é um sistema de relações cooperativas. Acresce que a divisão social do trabalho supõe a cooperação das instituições e das organizações. Já Durkheim entendia a cooperação como fundamento das ligações sociais, ao nível da solidariedade mecânica própria das sociedades arcaicas (associa os indivíduos com competências e crenças semelhantes) ou da solidariedade orgânica das sociedades modernas (cada indivíduo, dependendo do trabalho de outrem, encontra-se organicamente ligado ao todo social).
A cooperação pode exercer-se em todas as atividades, desde o campo do trabalho à vida familiar, à atividade política, ao desporto, à ocupação dos tempos livres, à defesa dos grupos e das comunidades. Um domínio onde a cooperação se exerce muito especialmente é o da produção de bens e de serviços. No domínio da produção, a divisão social do trabalho entre as profissões e entre as atividades económicas acarreta relações de cooperação, na medida em que a cooperação abre a possibilidade de uma qualificação coletiva dos trabalhadores.
Também no campo económico, a organização de relações de cooperação, em vista à realização de interesses comuns e à obtenção de vantagens comuns, originou a criação de associações cooperativas. São exemplo disso as cooperativas de produção, de construção, de crédito, de consumo, de habitação, de ensino, cooperativas agrícolas, etc.
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Como referenciar
Porto Editora – cooperação (sociologia) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-29 17:08:06]. Disponível em
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