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Corpo Expedicionário Inglês
Expedição inglesa que socorreu Portugal no quadro das Guerras Peninsulares. Inicialmente contava apenas com 10 mil soldados, pois a Inglaterra estava, na altura também a auxiliar a Suécia. Este grupo era comandado por Arthur Wellesley (1769-1852), depois feito duque de Wellington. Este contingente britânico juntou-se ao português, fazendo frente às tropas napoleónicas, que acabaram por ser derrotadas nas diferentes confrontações.
O objetivo inicial desta força militar era libertar a zona Sul do país e entrar em seguida na capital pela barra do Tejo. Contudo, depois daí conhecido o posicionamento das tropas francesas de Junot, optaram por entrar pelo Mondego, descendo para sul ao encontro das tropas portuguesas. O primeiro confronto em que participaram deu-se em Roliça (17 de agosto de 1808), contra as tropas do general Delaborde, permitindo assim a ocupação do Vimeiro e o desembarque de reforços. A 21 do mesmo mês, Junot atacava a posição do Vimeiro, onde Wellesley tinha 17 mil homens, entre portugueses e britânicos que venceram o exército francês. Em 1809, a fronteira portuguesa encontrava-se debilitada e era considerada pelo general inglês Moore como indefensável. Apesar de tudo, Wellesley acreditava que uma reorganização do exército português, com a ajuda de 20 mil homens ingleses, podia travar a conquista francesa, uma vez que o exército napoleónico estava em dificuldades em Espanha. O general inglês chegou a Lisboa em abril de 1809 e, juntamente com Beresford, traçou a estratégia para derrotar os generais de Napoleão na sua incursão pela Península Ibérica. Em Espanha, o avanço das tropas aliadas não correu tão bem devido à desorganização do exército espanhol. Wellesley, agora visconde de Wellington, continuava na posse da capital portuguesa, a qual defendia com as chamadas "linhas de Torres Vedras", desfrutando das vantagens de poder ter o seu exército abastecido por mar, algo que os franceses não tinham, em Portugal, então ao seu alcance: por um lado não dispunham de armada, e por outro, o abastecimento em cada terra onde acampavam era insuficiente para permitir a manutenção do exército. É neste contexto que as tropas anglo-portuguesas conseguem derrotar Massena no Buçaco, recuando para Torres Vedras onde surpreendeu o inimigo com as linhas fortificadas e com um exército de 110 mil homens, contra os 60 mil de Massena. As trincheiras mantiveram-se até 5 de março de 1811, quando Massena retirou seguido de um exército esfomeado e desmoralizado. O exército inglês continuou no encalço dos seus inimigos, coadjuvado por tropas portuguesas e espanholas, terminando o conflito em 1814, já em território francês.
O objetivo inicial desta força militar era libertar a zona Sul do país e entrar em seguida na capital pela barra do Tejo. Contudo, depois daí conhecido o posicionamento das tropas francesas de Junot, optaram por entrar pelo Mondego, descendo para sul ao encontro das tropas portuguesas. O primeiro confronto em que participaram deu-se em Roliça (17 de agosto de 1808), contra as tropas do general Delaborde, permitindo assim a ocupação do Vimeiro e o desembarque de reforços. A 21 do mesmo mês, Junot atacava a posição do Vimeiro, onde Wellesley tinha 17 mil homens, entre portugueses e britânicos que venceram o exército francês. Em 1809, a fronteira portuguesa encontrava-se debilitada e era considerada pelo general inglês Moore como indefensável. Apesar de tudo, Wellesley acreditava que uma reorganização do exército português, com a ajuda de 20 mil homens ingleses, podia travar a conquista francesa, uma vez que o exército napoleónico estava em dificuldades em Espanha. O general inglês chegou a Lisboa em abril de 1809 e, juntamente com Beresford, traçou a estratégia para derrotar os generais de Napoleão na sua incursão pela Península Ibérica. Em Espanha, o avanço das tropas aliadas não correu tão bem devido à desorganização do exército espanhol. Wellesley, agora visconde de Wellington, continuava na posse da capital portuguesa, a qual defendia com as chamadas "linhas de Torres Vedras", desfrutando das vantagens de poder ter o seu exército abastecido por mar, algo que os franceses não tinham, em Portugal, então ao seu alcance: por um lado não dispunham de armada, e por outro, o abastecimento em cada terra onde acampavam era insuficiente para permitir a manutenção do exército. É neste contexto que as tropas anglo-portuguesas conseguem derrotar Massena no Buçaco, recuando para Torres Vedras onde surpreendeu o inimigo com as linhas fortificadas e com um exército de 110 mil homens, contra os 60 mil de Massena. As trincheiras mantiveram-se até 5 de março de 1811, quando Massena retirou seguido de um exército esfomeado e desmoralizado. O exército inglês continuou no encalço dos seus inimigos, coadjuvado por tropas portuguesas e espanholas, terminando o conflito em 1814, já em território francês.
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Como referenciar
Porto Editora – Corpo Expedicionário Inglês na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-27 12:25:10]. Disponível em
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