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D. Maria Bárbara de Bragança
Nascida a 4 de dezembro de 1711 em Lisboa, D. Maria Teresa Bárbara de Bragança era filha de D. Maria Ana de Áustria e de D. João V.
Tornou-se rainha de Espanha depois de se casar em Lisboa, por procuração, em 1729, com o que seria Fernando VI, na altura príncipe das Astúrias. desempenhou um papel fundamental nas boas relações que o seu marido manteve com Portugal. Um exemplo da influência exercida por ela foi o Tratado de Madrid de 1750, que terminou com a discórdia sobre a pertença dos territórios da América do Sul a Portugal ou a Espanha.
Muito querida no seu país de adoção, era segundo os cronistas não muito bela mas de carácter encantador. O dispendioso palácio de Vendas Novas foi construído por D. João V de propósito para o séquito de D. Maria Bárbara aquando o seu casamento, tão sumptuoso era o seu enxoval.
Dona de grande caridade, cultura e inteligência, foi compositora, aluna de cravo de Domenico Scarlatti, protetora e fomentadora de cantores e da música, favorecedora dos jesuítas e criou em 1750 o Convento da Salésias Reais.
Toda a vida teve uma saúde frágil, acabando por falecer em Madrid a 27 de agosto de 1758, o que desesperou o marido e o levou à reclusão e demência evolutiva.
Tornou-se rainha de Espanha depois de se casar em Lisboa, por procuração, em 1729, com o que seria Fernando VI, na altura príncipe das Astúrias. desempenhou um papel fundamental nas boas relações que o seu marido manteve com Portugal. Um exemplo da influência exercida por ela foi o Tratado de Madrid de 1750, que terminou com a discórdia sobre a pertença dos territórios da América do Sul a Portugal ou a Espanha.
Muito querida no seu país de adoção, era segundo os cronistas não muito bela mas de carácter encantador. O dispendioso palácio de Vendas Novas foi construído por D. João V de propósito para o séquito de D. Maria Bárbara aquando o seu casamento, tão sumptuoso era o seu enxoval.
Dona de grande caridade, cultura e inteligência, foi compositora, aluna de cravo de Domenico Scarlatti, protetora e fomentadora de cantores e da música, favorecedora dos jesuítas e criou em 1750 o Convento da Salésias Reais.
Toda a vida teve uma saúde frágil, acabando por falecer em Madrid a 27 de agosto de 1758, o que desesperou o marido e o levou à reclusão e demência evolutiva.
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Como referenciar
Porto Editora – D. Maria Bárbara de Bragança na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-28 10:09:55]. Disponível em
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