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Delfins

Grupo musical português formado em 1981 por Fernando Cunha (guitarra), João Carlos (baixo), Silvestre (teclas). A estes juntaram-se Miguel Ângelo (voz), no ano seguinte, e Pedro Molkow (bateria), em janeiro de 1983.
A prestação de serviço militar leva ao afastamento de João Carlos e à sua substituição por Rui Fadigas. O baterista Jorge Quadros também entrou para o lugar de Pedro Molkow.
Em 1984, gravam dois singles para uma editora independente. O primeiro álbum do grupo, Libertação, só chega às lojas três anos depois. Todas as despesas de gravação ficaram a cargo da banda, porque o grupo não tinha ainda um contrato discográfico. As sessões duraram uma semana. Após diversos contactos, os Delfins assinam com a EMI e voltam ao estúdio para regravar e remisturar os temas do disco. Embora não imediatamente reconhecido como tal, o disco continha alguns dos temas que se viriam a tornar dos mais simbólicos da banda como, "O Caminho da Felicidade", "A Baía de Cascais" e, aquele que mais êxito teve na época, a versão de António Variações de "A Canção Do Engate".
Os Delfins na formação que gravou a coletânea "O Caminho da Felicidade"
Os Delfins atuando no Coliseu
Miguel Ângelo, dos Delfins, num espetáculo realizado durante o Euro 2004, no Porto
O registo seguinte U Outro Lado Existe (1988), não teve vendas significativas, embora incluísse o tema "1 Lugar ao Sol", que consegue algum destaque nas rádios. O álbum marcou uma fase de contestação da banda em relação ao Serviço Militar Obrigatório.
Para a gravação de Desalinhados (1990), o grupo mudou de editora, trocando a EMI pela BMG e já com Luís Sampaio nas teclas. O disco afirma a rebeldia da banda, traduzida em pleno no grande sucesso do tema "Nasce Selvagem". O álbum chega a disco de prata. A banda decide integrar duas vozes femininas, a utilizar nos coros, as irmãs Dora e Sandra Fidalgo. Paralelamente, Miguel Ângelo e Fernando Cunha participam no projeto Resistência. Este projeto adotaria o tema "Nasce Selvagem" como um dos seus ícones. "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "À Beira do Fim" foram outros singles de sucesso deste disco. Aproveitando o sucesso da banda, a EMi edita, no ano seguinte, uma compilação do melhor do trabalho do grupo nos primeiros anos (1 Só Céu).
O grupo criou depois os seus próprios estúdios de gravação, em Cascais, com o reaproveitamento de três antigas garagens subterrâneas. Em 1992, apresentaram-se em Sevilha, onde deram um concerto na EXPO'92. Em julho de 1993, foi publicado o duplo CD Ser Maior - Uma História Natural, que evoca paisagens místicas de Sintra e da costa marítima de Cascais numa narrativa em que um golfinho se transforma em homem. Os Delfins participaram ainda na peça de teatro Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente, encenada por Carlos Avilez,. A banda sonora interpretada em palco foi editada em disco em 1994. Entretanto, os espetáculos por todo o país iam-se multiplicando. Em finais de 1995, o grupo lançou a coletânea O Caminho da Felicidade, que se tornou campeão de vendas no mercado português e obteve um disco de platina em 1997. Ainda em 1996, os Delfins produziram a banda sonora do filme Adeus Pai, de Luís Filipe Rocha, e gravaram o disco Saber Amar nos intervalos de uma digressão internacional que os levou ao Brasil, África do Sul e Suíça. O álbum, que contou com a participação de diversos músicos brasileiros da atualidade, alcançou o disco de platina em 1997.
Por esta altura, a banda tinha grande popularidade e registava os seus momentos de maior êxito. Temas como "Sou Como Um Rio" (1995), "Saber Amar" (1996), "Não Vou Ficar" (1996), tornam-se autênticos hinos e passam com grande insistência nas rádios. A juntar a isto, a participação de Miguel Ângelo em programas televisivos de grande sucesso, como "Chuva de Estrelas" e "Cantigas da Rua", trouxe a popularidade do grupo a níveis nunca antes atingidos.
O álbum Azul, editado em 1998, em castelhano, marca a tentativa de afirmação dos Delfins no mercado espanhol. Ainda nesse ano, Dora Fidalgo é substituída por Nicole Eitner. No ano seguinte, Miguel Ângelo e Fernando Cunha lançam trabalhos a solo e os Delfins só voltam em 2000, com o disco Del7ins, alterando o grafismo do nome da banda, numa alusão ao facto de o grupo ter assumido a forma de um septeto (Miguel Ângelo, Fernando Cunha, Rui Fadigas, Carlos Maria, Jorge Quadros, Nicole Eitner e Sandra Fidalgo). Este disco não conseguiu o êxito dos antecessores, mas produziu algumas canções de êxito como "Sharon Stone" e "A Tempestade".
Depois de dois anos de ausência, os Delfins editam Babilónia (2002). O tema principal deste disco, uma versão em português do tema "Babylon" de David Gray, conseguiu bastante sucesso.
No ano seguinte, chega às lojas O Caminho Da Felicidade II, uma coletânea que reúne todos os singles do grupo desde 1996, um original ("Ouve") e uma nova versão do clássico "1 Lugar ao Sol".
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Como referenciar
Porto Editora – Delfins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-26 10:19:53]. Disponível em
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