Depeche Mode
Banda britânica, formada por volta de 1980 por Andy Fletcher, David Gahan, Martin Gore e Vince Clarke. Intimamente ligados à corrente do novo romantismo britânico, situavam-se nas fronteira do rock e do techno. A história dos Depeche Mode começa em 1976, altura em que Vince Clarke e Andrew Fletcher se juntaram para formar o grupo No Romance In China. A longevidade do projeto não foi grande. Três anos mais tarde, Clarke fundou os French Look, aliando-se a Martin Gore. A estes acabou por juntar-se Flecther e o grupo assumiu o nome Composition Of Sound. David Gahan foi integrado em 1980 e assumiram o nome Depeche Mode. Abandonaram a guitarra elétrica em favor dos sintetizadores.
A estreia discográfica acontece em 1980, integrados numa compilação da editora Some Bizarre Album. O tema era "Photographic". Assinam com a Mute Records e editam os single "Dreaming Of Me"(1981), "New Life" e "Just Can't Get Enough". Apenas este consegue notoriedade, figurando nos primeiros 10 da tabela de vendas de singles no Reino Unido. Na sequência deste single, o álbum Speak and Spell (1981) foi também um sucesso. Contudo, na ocasião do aparecimento comercial da banda, Vince Clarke, o letrista habitual, deixa o grupo para formar os Yazoo, com Alison Moyet.
A banda recruta um novo teclista, Alan Wilder, e Martin Gore assume o papel de letrista. Os álbuns seguintes, Construction Time Again (1983) e Some Great Reward (1984), atingem os lugares cimeiros dos tops de vendas britânicos, com letras que falam de confusões espirituais e sexuais, e que parecem cativar tanto a faixa alternativa como o público em geral.
Possuidora de uma invulgar capacidade de inovação, a banda é catapultada para a primeira linha da cena musical com temas como «Stripped» e «Strangelove» e para digressões internacionais com os espetáculos esgotados.
O álbum de 1990, Violator, quebra finalmente todas as barreiras, fazendo com que passem a figurar nos tops de vendas norte-americanos. «Personal Jesus» e «Enjoy The Silence» marcam uma nova maturidade da banda e constituem êxitos incontornáveis da música do século XX. Com letras concisas e simples, melodias fortes e atuações que confirmavam o seu talento, os Depeche Mode provaram que iriam além da mera sobrevivência da banda.
Após um período em que beneficiaram de sucesso mundial, regressam em 1993 com Songs of Faith and Devotion. «I Feel You» e «Get Right With Me» ilustram a contínua ambição da banda, com temas que se situavam entre o hip-hop e as influências gospel, recorrendo a instrumentalizações reais, com menor incidência dos sintetizadores.
Todo o sucesso camuflou a insatisfação interna entre os membros da banda e, em 1995, Alan Wilder sai alegando diferenças musicais e relações difíceis com os restantes membros. Neste período, Gahan tem uma tentativa de suicídio, sendo integrado posteriormente em programas de reabilitação para combater a dependência de heroína. Após uma ausência de três anos, os Depeche Mode regressam com Ultra, que inclui os êxitos "Barreie of a Gun" e "It's No Good", passíveis de grande rodagem nas rádios comerciais e nos canais de televisão de música.
Após a edição de uma compilação que continha os singles de 1986 a 1998, surge um novo trabalho de originais em 2001, Exciter. Este álbum marca a afirmação de sonoridades mais serenas dos Depeche Mode, viradas para a introspeção e a consciência do eu. A presença dos sons eletrónicos mantém-se, mas é moldada em ritmos mais lentos e profundos. Canções como "Dream On" e "Freelove" garantem o sucesso desta nova fórmula.
A estreia discográfica acontece em 1980, integrados numa compilação da editora Some Bizarre Album. O tema era "Photographic". Assinam com a Mute Records e editam os single "Dreaming Of Me"(1981), "New Life" e "Just Can't Get Enough". Apenas este consegue notoriedade, figurando nos primeiros 10 da tabela de vendas de singles no Reino Unido. Na sequência deste single, o álbum Speak and Spell (1981) foi também um sucesso. Contudo, na ocasião do aparecimento comercial da banda, Vince Clarke, o letrista habitual, deixa o grupo para formar os Yazoo, com Alison Moyet.
A banda recruta um novo teclista, Alan Wilder, e Martin Gore assume o papel de letrista. Os álbuns seguintes, Construction Time Again (1983) e Some Great Reward (1984), atingem os lugares cimeiros dos tops de vendas britânicos, com letras que falam de confusões espirituais e sexuais, e que parecem cativar tanto a faixa alternativa como o público em geral.
Possuidora de uma invulgar capacidade de inovação, a banda é catapultada para a primeira linha da cena musical com temas como «Stripped» e «Strangelove» e para digressões internacionais com os espetáculos esgotados.
O álbum de 1990, Violator, quebra finalmente todas as barreiras, fazendo com que passem a figurar nos tops de vendas norte-americanos. «Personal Jesus» e «Enjoy The Silence» marcam uma nova maturidade da banda e constituem êxitos incontornáveis da música do século XX. Com letras concisas e simples, melodias fortes e atuações que confirmavam o seu talento, os Depeche Mode provaram que iriam além da mera sobrevivência da banda.
Após um período em que beneficiaram de sucesso mundial, regressam em 1993 com Songs of Faith and Devotion. «I Feel You» e «Get Right With Me» ilustram a contínua ambição da banda, com temas que se situavam entre o hip-hop e as influências gospel, recorrendo a instrumentalizações reais, com menor incidência dos sintetizadores.
Todo o sucesso camuflou a insatisfação interna entre os membros da banda e, em 1995, Alan Wilder sai alegando diferenças musicais e relações difíceis com os restantes membros. Neste período, Gahan tem uma tentativa de suicídio, sendo integrado posteriormente em programas de reabilitação para combater a dependência de heroína. Após uma ausência de três anos, os Depeche Mode regressam com Ultra, que inclui os êxitos "Barreie of a Gun" e "It's No Good", passíveis de grande rodagem nas rádios comerciais e nos canais de televisão de música.
Após a edição de uma compilação que continha os singles de 1986 a 1998, surge um novo trabalho de originais em 2001, Exciter. Este álbum marca a afirmação de sonoridades mais serenas dos Depeche Mode, viradas para a introspeção e a consciência do eu. A presença dos sons eletrónicos mantém-se, mas é moldada em ritmos mais lentos e profundos. Canções como "Dream On" e "Freelove" garantem o sucesso desta nova fórmula.
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Como referenciar
Porto Editora – Depeche Mode na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-11-30 11:04:56]. Disponível em
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