desejo
Termo que designa um anseio ou uma carência consciente. O anseio pode ser de libertação de um estímulo desagradável ou repulsivo, ou então pode ser relativo a uma tentativa de obtenção do objeto desejado, quer consciente, quer inconsciente.
Para Freud, o desejo formava-se a partir de uma excitação ou de uma tensão resultante de uma necessidade interior e só atenuada com a obtenção do objeto específico. Este objeto foi fonte de satisfação anterior e por isso o desejo é a existência de tensão para a repetição, assim reconstituindo a situação da primeira satisfação. A reaparição da perceção é a realização do desejo.
O desejo inconsciente é a necessidade da repetição alucinatória de uma perceção anteriormente associada à satisfação. Este desejo manifesta-se essencialmente nos sonhos. Por isso, os sonhos são a tentativa de realização de desejos recalcados.
É um impulso não satisfeito em seu devido tempo que leva ao surgimento de uma tensão, fator que caracteriza o desejo. Portanto, quando o indivíduo pensa na coisa desejada, está a criar ou a aumentar uma tensão psíquica, e o alvo da motivação leva-o a agir no sentido de satisfazer o desejo. O desejo é uma força que tem por objetivo aliviar tensões.
O estudo do desejo compreende duas partes distintas: o estado psicológico do indivíduo, ou seja, o sentimento e a emoção que o indivíduo sente; e a ação ou atividade que o indivíduo se prepara para realizar, isto é, o motivo que o leva a agir. Desejando algo, o indivíduo já se está a preparar para obter o fim em vista, e também se sente num estado emotivo especial, de expectativa (que pode variar em intensidade, conforme o motivo seja mais forte ou menos forte).
Convém notar a diferença entre desejo e vontade: esta é resultado de uma escolha, uma resolução pensada e refletida; mas o desejo às vezes pode ser irrefletido, dominado por um impulso, e até pode fazer com que a pessoa fique fora de si, no caso de se tratar de um desejo muito violento. Pela ação da vontade, porém, um desejo pode ser reprimido, havendo um conflito entre ambos.
Outra distinção que se deve fazer é entre desejo e necessidade: esta visa corrigir ou suprimir uma falta, uma deficiência ou um mal-estar; ao passo que o desejo visa a obtenção e satisfação por si mesmo, sem que seja preciso haver anteriormente uma falta, uma deficiência, uma perturbação qualquer que justifique o sentimento e a ação correspondente.
Para Freud, o desejo formava-se a partir de uma excitação ou de uma tensão resultante de uma necessidade interior e só atenuada com a obtenção do objeto específico. Este objeto foi fonte de satisfação anterior e por isso o desejo é a existência de tensão para a repetição, assim reconstituindo a situação da primeira satisfação. A reaparição da perceção é a realização do desejo.
O desejo inconsciente é a necessidade da repetição alucinatória de uma perceção anteriormente associada à satisfação. Este desejo manifesta-se essencialmente nos sonhos. Por isso, os sonhos são a tentativa de realização de desejos recalcados.
É um impulso não satisfeito em seu devido tempo que leva ao surgimento de uma tensão, fator que caracteriza o desejo. Portanto, quando o indivíduo pensa na coisa desejada, está a criar ou a aumentar uma tensão psíquica, e o alvo da motivação leva-o a agir no sentido de satisfazer o desejo. O desejo é uma força que tem por objetivo aliviar tensões.
O estudo do desejo compreende duas partes distintas: o estado psicológico do indivíduo, ou seja, o sentimento e a emoção que o indivíduo sente; e a ação ou atividade que o indivíduo se prepara para realizar, isto é, o motivo que o leva a agir. Desejando algo, o indivíduo já se está a preparar para obter o fim em vista, e também se sente num estado emotivo especial, de expectativa (que pode variar em intensidade, conforme o motivo seja mais forte ou menos forte).
Convém notar a diferença entre desejo e vontade: esta é resultado de uma escolha, uma resolução pensada e refletida; mas o desejo às vezes pode ser irrefletido, dominado por um impulso, e até pode fazer com que a pessoa fique fora de si, no caso de se tratar de um desejo muito violento. Pela ação da vontade, porém, um desejo pode ser reprimido, havendo um conflito entre ambos.
Outra distinção que se deve fazer é entre desejo e necessidade: esta visa corrigir ou suprimir uma falta, uma deficiência ou um mal-estar; ao passo que o desejo visa a obtenção e satisfação por si mesmo, sem que seja preciso haver anteriormente uma falta, uma deficiência, uma perturbação qualquer que justifique o sentimento e a ação correspondente.
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Como referenciar
Porto Editora – desejo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-04-02 03:44:04]. Disponível em
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